quinta-feira, 4 de março de 2010

Thoughts

Realidade
Numa terra que embora exista num tempo e espaço não muito distantes, uma realidade completamente diferente do tempo e espaço onde está localizada, é um pedaço de aldeia dentro de uma grande cidade. Apesar de tudo o tempo passa como passa em todas as realidades, por vezes parece que é eterno outras tem um sabor a efémero. 
A terra tinha um espaço desenhado por um chão de alcatrão salpicado de gravilha colada ao alcatrão, onde acabava a via preta erguiam-se lancis de pedra em muitos sítios lascados e de cor acinzentada. No topo de cada lancil encontrava-se outro tipo de chão, um chão irregular de altos e baixos decorado de pedras da calçada, buracos e ervas daninhas que brotavam das rachas entre as perdas e buracos. Ambos os chãos como muito coisa nesta terra não faziam bem a sua função de se poder caminhar por eles confortavelmente, eram escaldantes nos dias de sol, escorregadios e inundados de poças nos dias de chuva. O resto do espaço da terra era ocupado por jardins iguais a todos os outros jardins, relva, pequenas sebes, roseiras dentro das formas de terra que as sebes circundavam, uma fonte velha com a ponta da torneira já amarelada e que a muitos tentava cegar com o seu rápido cuspir de água localizada no meio do jardim que era raro alguém utilizar. Não deixar falar claro do orgulho genital que as cabeças grandes que habitavam naquela terra tinham das fortes mas velhas amoreiras que todos os anos antes no outono eram nada cuidadosamente podadas mas resistiam ano a após ano de tal descuido, as árvores habitavam nos destrambelhados passeios da praça principal [havia uma planta qualquer a volta o ex-libris] (Bah isto é para outra coisa)

Etc... 
(talvez contar a história do monstro que vivia no esgoto, esgoto horrível que nem um escroto) 

Bem já ias enrolar uma encenação, hoje foi daqueles dias de pouca inspiração e suor. Ah e Picasso, Saramago ou ambos, fuck you e a vossa frase de 1% de talento e 99% de suor. Talento não se treina, imaginação não se treina, sim todos nós a temos e precisamos de a desenvolver. Mas por mais que se treine senão houver talento e inspiração os 99% valem 0%  para fazer algo de diferente. E sim vocês tinham o vosso 1% de talento muitas vezes activo. Ah lembrei-me agora isto das percentagens foi o Saramago que disse, Picasso disse qualquer coisa do género - que a inspiração venha quando eu estiver a trabalhar - amanha também vai ser fraquinho.


E em 3 minutos apenas
KSK diz:
 um gajo q se enforcou o vestido de noiva
 e agora um conto de oscar wilde
 achas q eu posso vir a escrever contos para crianças
 lolol
 tinhas o seu q de piada
" The stars are blazing like rebel diamonds, cut out of the sun, Can you read my mind..." diz:
 tipo o charlie sheen em two and a half men
KSK diz:
 tenho de escrever um conto sobre fumar ganzas como se fosse para crianças
" The stars are blazing like rebel diamonds, cut out of the sun, Can you read my mind..." diz:
 ...
 vê se arranjas dinheiro para ikr a paredes
 -k
KSK diz:
 Carlitos era um menino sabidoche
 que gostava de brincar aos fatoches, puxava-lhes as cordas e com eles fazia maravilhosas encenações.
 De manha por vezes ainda enrolado do sono, lá ia ele ao pátio alimentar o seu monstro. Chamava monstro ao seu vício de enrolar os fantoches em enredos e o verdadeiro mundo esquecer.


p.s - Amanha! O sopro da manha, este não vai retirar. 
pp.s- O mundo que ainda agora apelidamos de verdadeiro, é apenas uma das faces da verdade que existe no mundo, e Carlitos sabia disso. Já ele tinha vivido noutras verdades e a verdade onde actualmente vivia ele com os seus fantoches se abstraia, para ver se aquela realidade esquecia ou ao menos se tornava mais interessante. 
Apesar disso Carlitos era adorado pelas pessoas do mundo onde vivia, elas gostavam da sua maneira diferente de ver as coisas, para eles ele era um visionário. Ele sabia disso e por vezes gostava por vezes lá ele tinha que ser também um fantoche. 
No pátio ele costumava alimentar o seu monstro, o seu teatro era partilhado por pessoas que também vinham de outros mundos e também gostavam de brincar com fantoches. Ajudava também a alimentar o monstro, traziam madeira, que esculpiam colavam-lhe cordas. Etc... 
(talvez contar a história do monstro que vivia no esgoto, esgoto horrível que nem um escroto)
 

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