A divida não comanda a vida
Estava eu na minha cadeira sossegado
com uma mão no rato e outra no teclado.Estava eu na minha cadeira sossegado
Desbrava a internet, lia, via, ouvia,
fazia tudo o que me apetecia.
Um som perturba a minha prazenteira rotina.
Era a porra de uma ligação com o mundo exterior.
A despertar-me para o seu ganancioso horror.
Do outro lado estava uma voz arrogante,
soava irritante que nem uma buzina.
"- O que pensa fazer? Quando pensa actuar?"
A verdade eu lhe respondi
"Nada! Vou-te pura e simplesmente ignorar."
A voz castrada, disparou ignorantes ameaças:
"Você vai ser julgado e condenando."
Oh, como lhe vou explicar que estou vacinando,
para toda essa tentativa de trapaças.
Não é assim que me amedrontas
Julgamentos feitos por cegas lontras
e condenações feitas por inteligentes galinhas.
Não vão cozer as linhas,
do meu rumo.
O meu fio de prumo
está preso a outra realidade
aponta para outro lugar.
Um não cheio de frugalidades,
onde é possível respirar.
Um sítio onde dívida
não comanda a vida!
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