Mil e uma faces na multidão
cascatas de diferentes expressões.
Centenas de perfis,
passam.
Milhares de quadris,
deslizam.
Não sei bem o que procuro
neste estado qualquer visão
é um delírio onírico.
Procuro um triunfo pírrico
do quente coração
sobre a fria razão.
Fecho os olhos, que continuam abertos
um ponto, torna-se uma dimensão
Parto para o meu mundo
de histórias inventadas
aí espero a imagem que me faça suspirar.
Um suspiro surge tão forte que estrangula,
desperta-me do transe delirante.
Desbasto a multidão
na esperança de a encontrar.
Olho que nem um louco desesperado,
de luzes avariadas.o farol tresloucado,
tenta iluminar um oceano cheio de gula.
O mar devora amores desencontrados
alimenta-se de corpos perdidos.
Se porventura a encontrasse
rapidamente os olhos fecharia.
Na memória ia-a guardar
para mais tarde poder
escrever sobre o que é amar
Como um egípcio quero pensar
que o coração controla a mente
e que nunca ninguém mente
p.s -hmmm ando meio perdido. Aulas e escravidão deixam-me desmiolado!!!
mais vale ouvir as músicas:
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