O manto da melancolia, cobre os meus versos,
corrompe a minha alegria, verga os meus ombros.
Não tenho a coragem de ser um verdadeiro poeta,
o eu que escreve, que sente, não é boa gente de se ter.
Vivo mergulhado na solidão dos meus pensamentos
nada me espanta, a vida torna-se demasiado quieta.
A revolta apodera-se dos meus sentimentos,
numa população que facilmente o tempo vai perder.
Os ventos carregam, as vozes da ignorância
aconchegam os ouvidos, das mentes adormecidas.
Nas margens do rio, corpos moribundos regurgitam
envenenados pelo ar, as entranhas da inocência.
As mortes são lentas, flutuam num pôr-do-sol negro,
o rebanho adormecido, deambula nas águas esquecidas.
A sede de sobreviver torna a morte o único ser íntegro.
Quero ouvir tocar as espingardas da revolução,
a despertar novos movimentos culturais
a acordar os filhos dos revolucionários
Quero ouvir o gritar da nova geração!
Tu pensas que sabes o que é a vida.
Mas a vida não sabe quem és tu.
William Adolphe Bouguereau (1825-1905) - Dante And Virgil In_Hell (1850)
Alter-Ego (14 anos)
Há filmes que modificam a nossa percepção das coisas, modela a nossa personalidade, filmes que são um género de guia, para nos ajudar a construir a nossa personagem para o "teatro da vida". Não por causa da história de amor, mas pela rebeldia da personagem o defender de uma causa com o coração, não ter medo de opressões de fazer aquilo em que acredita, um poder de decisão independente sem se influenciar pelos outros.
KABOOM:
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