Ri!
Rapaz trapalhão...
sempre de joelhos esfolados,
brutos trambolhões
no molhado esfalto,
o rapaz brincalhão
mergulhos, enceta...
Uma dança sem brio!
Uma queda sem orgulho!
Rapaz, gota de orvalho
o teu brilho fica frio
quando o chão grita alto.
Malfadados tropeções
pela maldita pregados.
Ela é uma matreira
sempre a procura da rasteira.
Uma asneira ela quer,
o fazer crer
que o é
por em pé
raramente ele ficar
senão for suficiente sagaz
o demente rapaz
Uma travessia errante
de joelhos em sangue
a maldita vai-lhe desejar!
Ri rapaz traquina!
p.s - ainda estou a pensar no final, "Sim, estou! Boa tarde, fala..."
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