Sem-abrigo
vives por viver, respiras por respirar
cada respiro para ti é um sufoco
nem forças tens para te suicidar.
os teus olhos fixam o nada
espelham a vida abandonada.
«Porque desististe tu, de tentar ser belo?!»
«Porque desististe tu, de tentar ser belo?!»
por a vida já te saber a pouco
passas os dias sentado,
na calçada enegrecida pelo atropelo
da abstraída e insensível humanidade
pelo egoísmo da sua felicidade
na solidão vives tapado,
o mais frio cobertor,
para te proteger da dor.
por alguma razão queres ser invisível de emoção
«Quando foi que deixaste fugir a paixão!»
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