Dilema
Um vazio! Sinto um vazio a apoderar-se de mim!
- Então?!
- Não tenho passado dos esboços para a concretização, e o pior é que não tenho feito isso por uma sensação futurista de que não vou passar de um filósofo de café.
- Eh! O que se passa?
Sempre defendeste que a criacção deve ser livre de qualquer espírito influencia dor como o dinheiro e fama.
- Sim, mas o ser-humano apesar de tudo é um animal, e como qualquer animal precisa de uma carícia de vez em quando. Não quero acabar por ser o rafeiro, que procura as carícias num café onde se temas como:
- Já te disse, só existe algarismos até ao número 10.
- Olha-me este agora!
- Então otário, o onze é dez mais um, o doze é dez mais dois...
- Ah!
- Ok, algo se passa mesmo de muito grave. Comparaste-te a um cão só para ter algum reconhecimento, além do mais sempre foste o primeiro gajo a querer ir aos tascos falar e observar as pessoas.
- Sim, tens razão. A culpa é o ter me separado de dois trabalhos, um auto-retrato e um poema, estão a fazer-me uma sombra enorme.
- Devem ser obras de génio, afinal tu crias tanta coisa.
Pausa para aumentar o ego e dar uma luz ao leitor:
A palavra gênio, do latim genius, vem do radical proto-indo-europeu *gen-, "dar à luz", "parir" e é cognato de gênero, gente, genos, genética etc.
A idéia original é a de uma entidade que acompanha o ser humano desde o nascimento, uma divindade particular que orienta, inspira e motiva a pessoa para o bem ou para o mal - como um "anjo da guarda" ou um "demônio tentador", em termos cristãos - e às vezes a possui.
- Isso dos génios tem muito que se lhe diga. É mais a sensação de perda de algo que faz parte de ti, preocupaste com o seu destino mesmo que os outros o possam achar a coisa mais feia e sem valor nenhum; também não pensei muito em vós agradar.
O trabalho que me está a custar mais a separação é o auto-retrato com um poema que obrigava o leitor/observador a puxar o fio à meada; e porque o emprestei a uma pessoa que ninguém confia, o que nos acaba também sempre por atingir um pouco. O poema foi ganhando importância porque era o amante com o qual fazia amor antes de recuperar o desenho, esse está em casa de um amigo meu de longa data.
- Incrível tu que nunca detestas dizer conotar a palavra fazer amor ao acto carnal entre duas pessoas, acabaste de o fazer agora sem qualquer problema, e já pensaste em deixar de trazer livros quando sais já é o terceiro livro que ficas sem ele.
- Vou-te responder a tua conotação, com um vídeo:
p.s - uma pequena premonição, no futuro já não vai ser "O livro tem muitas imagens" mas sim muitos vídeos
Os livros excepto o do Cesariny não me preocupam muito, o que me preocupa mesmo é os apontamentos que lá estão dentro, o dos Lusíadas já o tinha memorizado antes, outra coisa por acabar, e o Palácio dos Sonhos tem lá o meu refúgio, que depressa vou recuperar mas sem os dois entrei em paranóia.
Mas voltando ao problema inicial, também me sinto vazio porque tinha de deitar cá para fora o auto-retrato para poder avançar para outra, após isso fiquei sempre com o fantasma do isto não chega aos calcanhares do meu verdadeiro amor ou sequer da amante.
- Que tal o pedires?
- Esse é outra das minhas preocupações, porque o gajo ao qual emprestei o desenho é primeiro um gajo que tem uma personalidade para estar entre virgulas com um ponto de interrogação e um de exclamação no fim.
- Porque é que lhe emprestas-te o desenho quando já devias ter a noção que isso ia-te causar problemas?
- Sabes que eu sempre fui um gajo que gosta de conhecer personalidades vincadas e fora do comum, este tem uma personalidade terrível ninguém vai com a cara dele até eu que quando tive que cooperar com ele já nem o podia ver a frente. Mas curti da honestidade da personalidade dele, é feio e mau mas também não o esconde muito, pelo menos para certas pessoas coisa que fui esquecendo.
- Artista que vende a mãe para fazer parte de uma galeria?
- Acho que já a vendeu!
- Sim, compreendo e conheço perfeitamente a tua atracção por personalidades fora do comum então se for uma mulher poder ser que surja o efeito dois em um: uma fonte de inspiração e a mulher da tua vida.
- Não esquecer o também não morrer de tédio nas conversas.
E com passar do tempo cada vez mais sentia a parede e sabia que era o não ter entregue aquela criacção para o meu mundo cibernético.
Pede-se agora ao leitor uma pequena reflexão sobre o assunto:
Será que ele pediu o desenho?! Se, sim! Qual acham que foi a resposta?!
Ele pediu, tem ou não tem, não perca a resposta nas próximas linhas
Esta pequena reflexão teve o patrocínio Twilight Zone.
«Com Twilight Zone adormeço melhor nestas noites friorentas.»
- Já devia ter adivinhado.
- Bem que estava a puxar por ti.
-É muito simples a resposta está logo na primeira letra.
Por favor queira voltar novamente ao estado de concentração anterior, vá hoje em dia estamos altamente treinados para isso, qualquer criança lê os Maias, responde à mensagem da Joana, faz um post no facebook querer ser o Afonso Maia quando for grande, enquanto vê o programa da Julia, não esquecer de mencionar que ela faz isto tudo ao mesmo tempo. Então vamos lá um pequeno esforço; DILEMA:
Pedi-lhe o desenho, ouve só o discurso:
- Mas tinha algum valor?
Não foi para o lixo, foi para reciclagem.
És artista?
Para perceberes o valor da reciclagem,
Claro que não o deitem para o lixo.
Depois fico sem ele.
Continuas assim vai é mesmo parar ao lixo.
- Não compreendo.
- É esse mesmo o objectivo. Valor, para mim tem imenso. Artista para ganhar dinheiro e aparecer em exposições, tenho o marketing. Isso é psicologia para usares em outras pessoas que não a minha. Faz-me um favor e traz-me o MEU desenho amanha.
- E?
- Olha trouxe-me o desenho e todos os apontamentos que lhe tinha dado. Não percebo mesmo o homem, mas digo-te personalidade como aquela há poucas.
É que este fala da solução:
p.s - Ainda por cima este não cheguei a por a dedada.
p.p.s - a frase onde "deuses fazem greve", fui investigar e curiosamente alguém também chegou lá, mo blog assim assim é nomal.
E agora deitar cá para fora:
Frases perdidas mas com norte
Intelecto é um afecto;
é um falso tecto!
Normalidade é uma falsidade!
Time is money
Quem te ensinou que a vida é dinheiro,
e que o tempo deixa-te ser o seu tesoureiro?!
Sorriso mal-direccionado
O seu sorriso tornou-se incomodado ao encontrar a direcção de um estranho.
O seu sorriso tornou-se incomodado ao esbarrar num estranho.
O sorriso ficou estranho ao deparar-se com um incomodo desconhecido.
O sujeito com o barulho do sorriso ficou aquecido.
“Nunca mais volto a sorrir daquele modo”.
O estranho ficou indignado pelo fechar do sorriso da estranha.
Um sorriso é um sorriso, no entanto há sorrisos que incomodam:
O Riso do politico!
O Riso do inimigo!
O Riso da mulher mal amada!
Morte Subtil
Na cama o sossego é um vagabundo.
Ela faz-me sentir como um ninguém!
Ela cruel sempre aconselhou a ser alguém!
Descanso da madrasta, só no sono profundo.
Uma ironia a principio, colorida de olheiras,
até o cérebro incapacitar o sonho.
Para o morto-vivo o mundo já não é medonho,
afinal este mundo não é para miúdos com peneiras!
O projecto: Mensagem/Lusíadas
A minha ambição é ser...
Sei lá como viver,
Sei que gosto escrever
É assim o meu ser!
E oiço o novo governante
financeiro sem gota de escrúpulo,
a afirmar que a poesia no lucro
é uma arte diletante.
“Inaugurado novo Instituto”
O lucro diz que a ciência é o futuro.
Olho para os economistas confusos,
criminosos perdidos no labirinto do Minotauro,
sítio onde o dinheiro não tem mil usos.
Só o poeta é suficientemente astuto
Só o poeta é suficientemente apaixonado
Para guiar a humanidade por um caminho abençoado
A minha ambição é ser...
Os heróis do mar morreram...
e os velhos do restelo prevaleceram
Um povo áureo que se deixou
dominar pelo espírito do velho do restelo.
Escondido ando o velho apelo
Que nos levou ao mar.
Silêncio! Às carpideiras do destino.
Calem-se os fados do desatino!
Chagas reavivadas, pela névoa do fascismo.
Está na hora de apregoar os actos de heroísmo.
p.s - Para mais tarde editar.
p.p.s - Fantasminha exorcizado
Agora é só deixar fluir
Y The last man
Na procura do conhecimento da personalidade do português:
fiquei fã de uma grande senhora:
Sra. Augustina Bessa Luís
Mais uma dobra
PORTUGAL a Terra e o Homem (antologia de textos de escritores do século XX)
por
David Mourão-Ferreira e Maria Alzira Seixo
NEM TODOS ELES SÃO SOMBRAS
A cidade era velha. Tinha um arcebispo tão velho que parecia embalsamado, uma velha catedral que servia, entre outras coisas, para termo de comparação com a velhice do mundo, um ar parado como se a vida fosse velha também! Mas, lá, nasce e morre gente. Crescem ervas tenras nos intersíticios do calcetamento e há flores nos jardins, quando a Primavera chega. Árvores já tem poucas e escanzeladas; o chefe dos jardins odeia as árvores e nesse ódio realiza a sua poda anual. Cada vez menos ramos, menos folhas, menos galhos novos e tenros; os pássaros têm de tentar nova pousada, quando chegarem as noites quentes do Verão. Nos jardins, onde as árvores cada vez mais escasseiam, o chefe dos jardins plantou arbustos, pequenos, atarracados, em feitio de supositórios ou com requebros de saca-rolhas... Dizem que o referido jardineiro, após esta revelação, pública e notória usa desta estética porque sofre da tripa: prisão de ventre. E dai... os supositórios e os saca-rolhas vegetais... A cidade é velha e por isso tem dentro de si a sabedoria das coisas velhas, o interesse daqueles trastes, que passando de mão em mão ganharam um perfume pessoal, atingiram o direito de ter uma biografia, tecida das biografias individuais.
Não. Não vou falar das pessoas ilustres que esmaltam com seu brilho e inteligência - é o jornal político da terra que assim se exprime - as folhas presentes de um viver quotidiano. Deus me livre disso! De resto terão interesse real essas pessoas? Deixo-lhes o noticiário de todos os dias, a fotografia repetida nas primeiras páginas, a gala das individuais aparições, os discursos folhosos como a sua aparição em carne e osso, a glória local, muito cheia de salamaleques, de despeitos, de recalcamentos. Quero-me com os outros: com os sem biografia, sem-preconceitos, sem-história - apenas «eles». Como são simpáticos esses tipos anónimos, sem morada certa, sem restaurante, sem calças de fantasia e casaco preto, solenes à sua maneira, revestidos da cor indecisa e desbotada de uma roupa que jamais se soube se um dia foi assim ou precisamente o contrário...
São eles que dão cariz a monotonia do comum, alterando a suspensão de uma lei da gravidade local. Bem sei que são feios, e talvez mesmo sujos... Os mais desviados do normal serão mesmo malucos, os tais malucos privativos que fazem as delícias da vida... Como eu os recordo, na solidão nostálgica desta tarde de fim de Verão! ... Exactamente: recordar com carinho o que ficou para além do tempo, no seu natural tamanho, na sua fisionomia viva, na sua humanidade estranha que existe e está a meu lado sem que dela muitas vezes me aperceba, senão quando me encontro fora da sua órbita.
E trepa dentro da minha memória sentimental, como macaco pelas pernadas sem fim de árvore adusta, este tipo vermelhusco de feições, com a aparência bem alimentada de um cónego, rotundo de formas e de careca, que nas horas lúcidas conserta guarda-chuvas e nas horas astrais se veste de pastor de almas, com um báculo feito de um ramo florido de árvore, uma mitra de palha com muitos enfeites, uma casula vermelha, apanhada sabe-se lá onde! Fala com a entoação pomposa de quem sabe o que diz; entra nos cafés pelintras e nas tabernas tristes, tal como uma lufada de ar fresco, renovando o ambiente. E muito cristãmente faz, gesticula, escreve no espaço uma cruz ilimitada; depois cofia os bigodes brancos e proclama « urbi et orbi» a mais explosiva de todas as formas de humanismo.
- A paz seja convosco!
Se há sarrafusca iminente, desavença pastosa de verdial em abundância, jogada falidamente preparada numa sueca de cartas ensebadas, tudo se suspende. E a malta olha a fantasmagórica aparição, readquire a calma temperada, simula em sorriso o riso que quer dar e dispara de encontro ao recém-vindo:
- Ti Padre Nosso, venha práqui molhar a gorge!
E ele vai, correndo mesa por mesa, sem perder o seu ar solene; transige em falar de coisas profundas; ordena silêncios e deslinda jogatinas; reparte o sue estômago, pelos vinhos e petiscos que lhe oferecem uns e outros e... depois: depois parte. Vai, pausadamente, como chegou. Semivolta-se na porta e repete as palavras talismã com que o tinham visto chegar!
- A paz seja sempre convosco! Deixo-vos a minha paz!
Depois não há mais brigas, não há mais desconfianças, não há mais mais jogos macetados na sueca de cartas ensebadas. O Ti Padre Nosso criou e deixou após a sua desaparição a atmosfera impregnada de um perfume humano mais forte que todas as solicitações, mais potentes que todos os desejos. Deixou as palavras singelas, balsâmicas, que todos os homens, mesmo os mais ruins, são capazes de perceber e de sentir: as que desvendam às almas simples não valer a pena a luta, quando essa luta vai ferir homens saídos de um semelhante ventre de mulher.
Quantas vezes o tenho visto sozinho na rua, depois destes momentos de suspensão! E que lição extraordinária ele dá, na sua loucura, aos homens de juízo... Depois a veneta passa-lhe. Os dias e as noites sucedem-se regularmente, e a ele mais ninguém mais o vê na rua. São as suas temporadas de homem de tino: nessa altura conserta guarda-chuvas, humanizando a vida, lutando ainda contra a fúria dos elementos que a Natureza manda para desafiar a paciência desta humanidade cheia de arrepeladas angústias.
Homens de noite como Ti Padre Nosso, há-os às mãos cheias nas ruas da cidade velha. Curioso é, porém notar que eles ganham exactamente relevo quando a luz é frouxa e quando a escuridão é susceptível de os camuflar com as sombras dos prédios adormecidos. Mas ele não são sombras: isso com verdade, os distingue dos outros mortais, pois que qualquer um deles se desloca, se individualiza do seu par, quando a escuridão vem de manso tomar os recantos da cidade. As pessoas importantes são todas iguais: o mesmo andar, as mesmas conversas, as mesmas ruas... Por isso são aborrecidas as pessoas importantes, quando vão para casa. Mas os malucos privativos, não! Esses são eles apenas, pessoais e intransmissível como um bilhete de identidade. Eles são, em carne e osso (mais osso que carne) o seu próprio bilhete de identidade!
Já viram alguém parecido com o Messiú? Diabos me levem se alguém se parece com o Messiú!... Alto e denalgado como um cipreste, de pele curtida como uma carapaça de tartaruga, vestindo de Verão e de Inverno um gabinardo castanho de oleado, de que só vão restando os fios encardidos a que algum oleado ainda se cola. Messiú vende veneras nas romarias, bebe copos nas luras onde ainda consegue crédito e desfia numa algaraviada de francês e português as recordações de um mundo tentador que foi aquele onde viveu os melhores anos da sua vida: a França! Fala em coisas que os outros não entendem: a «bruguesia» a «turre ifel» os «campos ilísicos» e outros lugares de turismo que nos seus tempos frequentou. Depois, se o auditório se cansa das suas recordações sentimentais e ele vê esgueirar-se a última probalidade de sorver uma chelito à gola, então muda de disco: apanha no ar uma palavra, uma ideia, e francesmente aproveita-a para contar uma história pícara, uma anedota retórica de subentendidos que ele explica na sua gesticulação de contorcionista. E lá vem o copo «de grátis» ou «de gratuite» que Messiú emborca como se o seu gargalo fosse o caleiro de um telhado: de um sorvo. A seguir retorna ao passado, à França, à «turre ifel» à «bruguesia», à memoria sentimental, que só desperta quando a sede se faz lembrada: então lá vem o picaresco, o vermelho da história, para empolgar um auditório que vai fugindo. E se alguém lhe diz: - Atão Messiú e as beneras? (Como quem diz: um tipo que vende medalhas de santos conta destas coisas?!) Messiú não se desmacha, nem sequer recua no que está contando. Responde apenas: - Olha pá: ja fechei o estabelecimento e nao quero apanhar «murta» dos fiscais: - Pronto: fica tudo esclarecido.
E a noite prolonga-se nos canais estreitos daquelas narrativas, até que o céu se tinge de roxidão, anunciando o rosa-pálido de mais uma aurora que vai escorrer para um novo dia da cidade e no mundo:
É quando a velha urbe desperta e readquire aos poucos a sua fisionomia quotidiana. Ouvem-se os primeiros toques de sinos para a missa das seis. Soam os primeiros passos sincopados das leiteiras e padeiras. Passam, vazios, os primeiros autocarros. Mas resta alguém da noite que findou: esse alguém é o Puga! Monumento de filosofia popular e de aedo ambulante, guardador de um rebanho de automóveis adormecidos ao lado dos passeios, e pastor de garrafas cujo conteúdo emborcou: o Puga ex-tudo, menos ex-homem, desafiando a ciência que o ia vitimando de cirrosse, desafiando a humanidade que o ia tolhendo de lumbago, desafiando a água que lhe encravou um tifozinho na pança, desafiando a vida que fez dele aquele espectro ao lado de um candeeiro, tem ainda a presença de espírito para cochilar filosoficamente junto do poste de iluminação que um motorista mal prevenido deitou abaixo, enquanto a escuridão adensou por falta deste fogo-fátuo. E cochila, enquanto motorista e o agente da autoridade discutem junto do poste tombado, do quebra-luz partido, da lâmpada fundida, numa conversa fiada, violenta de insinuações e ameaças que nada resulta:
- E inda há quem diga que da discussão nasce a luz! Inda há!...
São estes os seres vivos da cidade velha, com um arcebispo velho que parece embalsamado, casas escuras e cheias de histórias íntimas. Mas essas não interessam. Nada interessa senão os tipos que não sendo sombras vivem na sombra de uma perpétua noite de que não são a luz e, apenas isso, para iluminarem todas as trevas que sempre lá há.
Amândio César (De Roxo-Rei e Outras Estórias, 1973.)
Uma explicação do porque tudo isto:
Warning not taken!
Y The Last Man