segunda-feira, 30 de maio de 2011

Disorder!!!

O original que cai mal.
Estava Lucy e a sua família tipicamente americana num banal restaurante, cada um a beber pela sua palhinha amarela, um batido extra largo de banana polvilhado por pequenas lascas de chocolate. Podia ser mais um fim de semana familiar, não fosse o facto de serem atingidos por um relâmpago - coisa perfeitamente normal na terra das trovoadas secas.
 Ao contrário do que é normal acontecer, a família não ficou com uma aparência de humano assado no espeto numa corriqueira fogueira medieval. Os que assistiram ao acontecimento no restaurante, ficaram com boca de crocodilo preguiçoso ao verem os corpos evaporarem, a partir daí nunca mais ninguém utilizou palhinhas amarelas e um jovem comerciante aproveitou o facto para impingir às pessoas palhinhas as riscas para evitarem ser atingidas por relâmpagos - facto verdadeiro, pelo menos assim o contam na terra das trovoadas secas.

A família ao acordar já não se encontrava na terra do bom vizinho onde podem brincar calmamente nas ruas com os seus hula hoops. O seu presente é agora outro, o seu presente é já ocorreu, vivem num tempo que já existiu, mas que para eles não é passado e o que aconteceu no passado para o ser normal é futuro. - parece complicado, mas duas horas depois já viviam como nada fosse.
O seu novo presente é num faroeste duro digno de uma narrativa de Cormac Mccarthy.
Mal tiveram tempo para ganhar consciência da sua nova vida e um ordinário ladrão esvaziou o tambor da sua colt na família, sobrevivendo apenas Lucy. - alguém tem que sobreviver.
Lucy mais uma vez miraculosamente  sobrevive, mas agora encontra-se possuída pela força da vingança. - se sobrevive torna-se um rambo.









Posters



Lame Trailer


Casting


Para passar o dia a sorrir,
a manha com whisky tens que abrir.


Eh, neste filme eu como a pita.
Não é perversão é arranjar-lhe um futuro.


Só funciona com Lassies.



Arrepios...
frios




John Wayne winning Best Actor for "True Grit"





Momento Comercial






  

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Thoughts

Mais personagens do novo ditador:

 Porquinho FEMI
O Porquinho FEMI


Paulo Portas
Paulo Portas

Pedro Passos Coelho
Pedro Passos Coelho

José Socrates
José Socrates

Acordo Femi
Acordo Femi


A paixão é rara


«Príncipes!». Oiço-as eu a lamentar-se pelos cantos de um círculo, cacarejos de galinhas que de tanto se lamentar ficam tontas. Queixumes por já não haver nenhum homem na terra digno de ser um príncipe, dizem elas.

Já viram que lata tem as mulheres, a fazerem-se de vítimas, como senão tivessem culpa no cartório.

Vou começar por desmitificar o mito do já não haver príncipes,  através do esforço que um homem tem que fazer para as conquistar à concorrência.
Normalmente o conseguir conquistar uma mulher é uma luta entre duas pessoas no mínimo, uma luta que não queremos perder, mesmo que assumamos uma pose passiva. Afinal numa guerra faz-se o uso de várias estratégias e cada um tenta valorizar ao máximo os seus trunfos.
Isto para chegar à estratégia utilizada especialmente por um homem que seja feio, que tenha uma característica que o punha em relativa desvantagem em relação à concorrência em termos estéticos, o que hoje em dia se apelida tão caridosamente de aborto; esta estratégia também costuma ser utilizada por homens tímidos com algum sucesso, é costume neste tipo de homens após a conquista transformarem-se em cavalgaduras, outro pormenor em ter atenção é o aplicar a estratégia a maior parte das vezes a mulher errada. A estratégia destes senhores para suplantar os seus adversários consiste em comportarem-se como príncipes, se forem donos de uma característica que cada vez mais rareia, que é a inteligência.
De referir que estamos a aplicar esta estratégia a mulheres que também tenham alguma coisa na cabeça, não são mulheres que não se importam de comer porrada depois dos jogos do benfica e que tenham tatuagens de bonequinhos parvos, ou que tenham o carimbo de vaca.

«Ah, um príncipe tímido e feio que nem um sapo, não é um príncipe» - respondem vocês, princesas de lábios desencantados.

Após a desmistificação do já não haver príncipe encantados, apresento o segundo argumento. Este argumento prova que as mulheres são culpadas do crime de cúmplices no homicídio do príncipe encantado.
Está tudo relacionado com a nossa natureza, o instinto que ainda há dentro de nós, há que aceitar ainda somos animais e temos um passado para o comprovar.
Sim, onde quero chegar é que as mulheres gostam de ser maltratadas, nada de violência física como o puxar de cabelos, isso era antigamente já evoluímos, agora os maus tratos são ao nível psicológico. Mas até aí não se pode abusar  muito, é o mais ignorar-la em alguns momentos na fase inicial da conquista e lá para o fim já temos que dar algumas ordens, isto porque o homem tem que demonstrar confiança, que é capaz de a proteger.
É por estas razões que elas se sentem atraídas pelos canalhas, bestas, que de vez em quando demonstram um bom gesto.
Perguntem a qualquer homem se quando não demonstram interesse numa mulher e até a maltratam, se ela não o deixa em paz, e quando dão uma de príncipes elas ficam derretidas, gostam, mas no fim enjoam e é só desilusões.
E porque é que isto acontece?

Acontece porque na paixão a inteligência é rara!

p.s isto é valido até para os casos
em que as coisas corram bem.




Pensamentos rápidos
A evolução do político
Pequenos homens vangloriam-se de pequenos feitos, os tempos evoluem e por incrível que pareça existe um nível ainda mais baixo: 
Verme o é quem se vangloria de um pequeno feito do qual não é responsável!
 

A qualidade existe ao desbarato?!
«Homens/Mulheres são como os autocarros: perde-se uns, apanha-se outros.»
Sabes qual é a diferença a Carris e a TST.


Altruísta, Parvo, ou Consciente.
Quanto é que vale para ti a vida de outro homem?
- O mesmo que a minha.


Utopia
Erro da banca a seu favor.


Os homens que inventaram os deuses, não acreditam em deuses.

Cuidado, temos que ter cuidado!
Com quem?
Com eles, com a multidão que se sente inútil.
São assim tantos?
Cada vez mais, e agora a unir-se aos inúteis estão os desesperados.
Não há-de ser nada, que mal pode fazer um desesperado inútil?
  
p.s - a importância de um título, não quero explicar
desta vez deixo-vos a raciocinar.

A importância da trivialidade.
Um fluxo terrível de pensamentos
afoga a minha maneira sã de ser,
a bóia de salvação esta nos momentos
triviais que todos temos que viver.




Achas para a forja cerebral

 Filme:


Dobras: 

"I have been robbed,"I said to gim, a little later, when I found him pacing up and down the poop alone.
"Sir", he corrected, not harshly, but sternly.
"I have been robber, sir," I amended.
"How did it happen?" he asked.
Then I told him the whole circumstance, how my clothes had been left to dry in the galley, and how, later, I was nearly beaten by the cook when I mentioned the matter.
He smiled at my recital. "Pickings," he concluded; "Cooky's pickings. And don't you think your miserable life worth the price? Besides, consider it a lesson. You'll earn in time how to take care of your money for yourself. I suppose, up to now, your, lawyer has done it for you, or your business agent."
I could feel the quiet sneer through his words, but demanded, "How can I get it back again?"
"That's your lookout. You haven't any lawyer or business agent now, so you'll have to depend on yourself. When you get a dollar, hang on to it. A man who leaves his money lying around, the way you did, deserves to lose it. Besides you have sinned. You have no right to put temptation in the way of your fellow creatures. You tempted Cooky, and he fell. You have placed his mortal soul in jeopardy. By the way, do you believe in the immortal soul?"
His lids lifted lazily as he asked the question, and it seemed that the deeps were opening to me and that I was gazing into his soul. But it was an illusion. Far as might have seemed, no man has ever seen very far into Wolf Larsen's soul, or seen it at all, - of this I am conviced. It was  a very lonely soul, I was to learn, that never unmasked, though at rare moments it played at doing so.
"I read immortality in your eyes," I answered, dropping the "sir," - an experiment, for I thought the intimacy of the conversation warranted it.
He took no notice. "By that, I take it, you see something that is alive, but that necessarily does not have to live forever."
"I read more than that," I continued boldly.
"Then you read consciousness. You read the consciousness of live that it is alive; but still further away, no endless of life."
 How clearly he thought, and how well he expressed what he thought! From regarding curiously, he turned his head and glanced out over the leaden sea to windward. A bleakness came into his eyes, and the linesof his mouth grew severe and harsh. He was evidently in a pessimistic mood.
"Then to waht end?" he demanded abruptly, turning back to me. "If I am immortal -why?"
I halted. How could I explain my idealism to this man? How could I put into speech a something felt, a something like the strains of music heard in sleep, a something that convinced yet transcended utterance?
"What do you believe then?" I countered.
"I believe that life is a mess," he answered promptly. "It is like yeast, a ferment, a thing that moves and may move for a minute, an hour, a year, or a hundred years, but that in the end will cease to move. The big eat the little that they may continue to move, the strong eat the weak that they may retain their strengh. The lucky eat the most and move the longest, that is all. What do you make of those things?"
He swept his arm in an impatient gesture toward a number of the sailors who were working on some kind of rope amidships. 
"They move; so does the jellyfish move. They move in order to eat in order that they keep. There you have it. They live for their belly's sake, and the belly is for their sake. It's a circle; you get nowhere. Neither do they. In the end they come to a standstill. They move no more. They are dead."
"They have dreams," I interrupted, "radiant, flashing dreams - "
"Of grub," he concluded sententiously.
"And of more - "
"Grub. Of a larger appetite and more luck in satisfying it." His voice sounded harsh. There was no levity in it. "For look you, they dream of making lucky voyages which will bring them some more money, of becoming the mates of ships, of finding fortunes - in short, of being in a better position for preying on their fellows, of having all night in, good grun, and somebody else do to the dirty work. You and I are just like them. There is no difference, except that we have eaten more and better. I am eating them now, and you too . But in the past you have eaten more than I have. You have slept in soft beds, and worn fine clothes, and eaten good meals. Who made those beds? and those clothes? and those meals? Not you. You never made anything in your own sweat. You live on an income which your father earned. You are like a frigate bird swooping down upon the boobies and robbing them of the fish they have caught. You are one with a crowd of men who have made what they call a government, who are masters of all the other men, and who eat the food other men get and would like to eat themselves. You wear the warm clothes. They made the clothes, but they shiver in rags and ask you, the lawyer, or business agent who handles your money, for a job."
"But that is beside the matter," I cried.
"Not at all." He was speaking rapidly, now, and his eyes were flashing. "It is piggishness, and it is life. Of what use or sense is an immortality of piggishness? What is the end? What is it all about? You have made no food. Yet the food you have eaten or wasted might have saved the lives of a score wretches who made the food but did not eat it. What immortal end did you serve? Or did they? Consider yourself and me. What does your boasted immortality amount to when your life runs foul of mine? You would like to go back to the land, which is a favorable place for your kind of piggisheness. It is a whim of mine to keep you aboard this ship, where my piggishness flourishes. And keep you I will. I may make or break you. You may die to-day, this week, or next month. I could kill you now, with a blow of my fist, for you are a miserable weakling. But if we are immortal, what is the reason for this? To be piggish as you and I have been all our lives does not seem to be just the thing for immortals to be doing. Again, what's is it all about? Why have I kept you here? - "
"Because you are stronger," I managed to blurt out.
"But why stronger," he went on at once with his perpetual queries.
"Because I am a bigger bit of ferment than you? Don't you see? Don't you see?"
"But the hopelessness of it," I protested.
"I agree with you," he answered. "Then why move at all, since moving is living? Without moving and being part of the yeast there would be no hopelessness. But, - and there it is, - we want to live and move, though we have no reason to, because it happens that it is the nature of life to live and move, to wantt to live and move. It it were not for this, life would be dead. It is because of this life that is in you that you dream of your immortality. The life that is in you is alive and wants to go on being alive forever. Bah! An eternity of piggishness!"


Álbum:



 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Disorder!!!

O Coxo mais sexy do cinema
 Clique para ler o "essay".


Poster


Trailler


Porque é que eu sou coxo. - pensava o capitão entediado.

E assim nasceu o Kamasutra...



A Bitch lá do sítio


Cuscas










Intervalos


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Thoughts

Fim a existência do caixado Já!
(esboço)

digitalizar0001


Fim ao artista prostituta,
um Tartufo sedento de conhecimentos.
Cunhas queres tu angariar,
amostra de artista chulo e sem talento.

«Como é que a arte se sustém?»
Pela força do seu viver!
Pela sua existência imortal!
A ideia que perdura,
além de qualquer tusto.

És um ser que não imagina,
cego de ideias, és um castrado!
A química da mesquinhez
justamente te capou.

A ti pobre alma
que o céu te rejeita,
o inferno cospe-te
e os vermes da terra 
da tua carne tem nojo,
a ti digo-te:
O velho chia
e a criança cria!


Mais uma personagem do Ditador:

 O capitalista

 
 Pirolitos para formar sinapses:

A dobra:


(...)
TOMÁS
A paz seja convosco! deixai-as exaltadas.
Falam bem melhor do que era de esperar; para além
  do nosso entendimento...
Sabem sem saber o que é agir, o que é sofrer.
Sabem e não sabem que agir é sofrimento
E o sofrer agir. Não sofre o agente e menos
Age o paciente. Mas ambos se dedicam
A uma eterna acção, eterna paciência
Que todos devem sofrer para que a desejem,
Para que subsista a teia, o desígnio, o risco, pois tal
  plano é o próprio agir
E mais o sofrimento; que gire a roda
Embora fixa sempre. 

(...)

TOMÁS
Muito não sabemos do futuro.
Só que de geração a geração
Coisas iguais sempre se repetem.
Pouco a experiência dos homens ganha com a dos
  outros.
Mas à vida do homem nunca o mesmo tempo volta.
Quebrai-lhe o fio;
Caem dos olhos escamas;
Só o louco obstinado pensar pode
Ser ele quem move a roda que o transporta.


O álbum



 

O Filme
Being human means you also have to die whether you've
lived your dreams or not.

There comes a time for a man when he must act...
despite the danger, knowing he may die.
There comes a time for a man when he must fight,
knowing he may lose.

  
Guerra


 

sábado, 14 de maio de 2011

Bipole!!!

Futurista tresloucado

Com ele o impossível é impossível!
Num meio onde imperam carneiros, o futurista tresloucado decidiu ser um lobo.



Só entram em recessão os fracos.


Quem é que vai sacrificar a sua felicidade pelo bem estar do rebanho.


p.s - Para mudar mentalidades é necessário muitas vezes ser-se disruptivo.
A maior parte de nós não nasceu para ser revolucionários, nasceu para ser carneiro.





Queres ser cool:






Em Portugal reina a infelicidade, é por esta merda que agora sou infestado por mensagens do vive o momento. Não penses no passado, no quanto já foste grande, no império e as suas descobertas, até na politica éramos bons, é uma sombra tremenda que só te vai deprimir ainda mais; não penses no futuro, nas dívidas que tens por pagar, no estilo de vida que nunca vais atingir, na evolução que não existir, é uma preocupação que ofusca qualquer sentido à vida. Esquece tudo e vive o momento agora!
Mas se eu tenho um passado que me assombra e um futuro revoltante como é que posso viver o presente tranquilamente! 

Acredito que a felicidade está nas pequenas coisas e que o segredo é o saber aproveitar o momento, o problema está em ouvir cabeças de balão a dizer-me para aproveitar o momento, enquanto vejo o meu país (povo) a cometer os mesmos erros,  as suas vozes e comentários tornam-se agulhas. 
O balão da ignorância há muito que rebentou, tenho a perfeita noção que é um acto de inteligência conseguir ser-se feliz enquanto se tem noção do que nós rodeia, e é exactamente por isso que eu detesto pessoas que tentam esconder o mundo que os rodeia evocando a vivência do momento. 
Como é que se consegue viver o momento senão temos noção do momento!


Vamos lá arrumar a casa:



Um pensamento é lançado para o ar e nunca é desperdiçado, tem uma energia, uma corrente, é um raio que forma uma tempestade.


Arthur Schopenhauer  
Arthur Schopenhauer
1788 // 1860 Filósofo
 
Sabedoria de Vida é Usufruir o Presente 
 
Não permitir a manifestação de grande júbilo ou grande lamento em relação a qualquer acontecimento, uma vez que a mutabilidade de todas as coisas pode transformá-lo completamente de um instante para o outro; em vez disso, usufruir sempre o presente da maneira mais serena possível: isso é sabedoria de vida. Em geral, porém, fazemos o contrário: planos e preocupações com o futuro ou também a saudade do passado ocupam-nos de modo tão contínuo e duradouro, que o presente quase sempre perde a sua importância e é negligenciado; no entanto, somento o presente é seguro, enquanto o futuro e mesmo o passado quase sempre são diferentes daquilo que pensamos. Sendo assim, iludimo-nos uma vida inteira. Ora, para o eudemonismo, tudo isso é bastante positivo, mas uma filosofia mais séria faz com que justamente a busca do passado seja sempre inútil, e a preocupação com o futuro o seja com frequência, de modo que somente o presente constitui o cenário da nossa felicidade, mesmo se a qualquer momento se vier a transformar-se em passado e, então, tornar-se tão indiferente como se nunca tivesse existido. Onde fica, portanto, o espaço para a nossa felicidade?

Arthur Schopenhauer, in "A Arte de Ser Feliz"
 fonte: Citador

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Disorder!!!

Modernista sem valores 

É tudo uma questão de metaforizar analogicamente e utilizar pelo caminho uns neologismos.
p.s vocabulário sufocante por credibilização.  

Monsieur FEMI vai fechar-nos a porta!


Talvez a solução esteja no amor?


O Filme.

 p.s - Há uma versão moderna qualquer! 

Olhó anúncio:




p.s Estes anúncios tiveram o patrocínio do FEMI
p.p.s - O comentário anterior teve como o objectivo 
o não esquecimento do tema principal.



Ainda bem que joguei no euro-milhões...

 

terça-feira, 10 de maio de 2011

Thoughts

Os três porquinhos 






Não vou ocupar o vosso tempo a contar-vos a história dos três porquinhos, hoje em dia a maior parte da humanidade sabe a historia , tirando talvez alguns povos sem acesso a uma dita civilização moderna, perguntem a um não civilizado se ele não vive dia a dia. O tempo também é algo que escasseia hoje em dia, também é uma coisa moderna, até cursos sobre como gerir eficazmente o tempo existe, isto claro tudo para os empreendedores quer sejam novos ou velhos que queiram ser actuais, perguntem a um não civilizado se ele vive com um prazo de validade estampado na testa. O ler uma coisa sobre o ter falta de paciência para a ler é algo que se engole, especialmente se eu agora escrever os nomes de alguns existencialistas ordenando-os segundo uma escala de modernidade: Dostoiévski, Tolstoi, Arthur Rimbaud, Fernando Pessoa, Henry Miller, Charles Bukowski, e alguns conas consumistas que por ai andam. Isto tudo para fazer com que alguns intelectuais, possam aqui parar, escutar, olhar e por fim raciocinar.


Mas voltando ao nosso principal tema - algo me diz que isto num livro sobre regras de como bem escrever o andar a saltar tema sobre tema não se deve fazer, tão bom que é ser-se anti-académico, aproveito também para salientar que o utilizar a palavra no inicio teve como objectivo envolver o leitor no tema - se tivéssemos de fazer uma analogia entre o típico português e um dos três porquinhos qual é o porco em que A está para B? Claramente que não seria o porco que constrói a casa de tijolo nem o porco da palhota, mas sim o porco do barranco de madeira.
Acompanhem lá o meu raciocínio: O português já é conhecido mundialmente pela a sua capacidade de desenrascar, também por andamos sempre a rasca - Obrigado União Europeia! Obrigado Políticos portugueses! Obrigado povo apático! - Somos espertos não nos deixamos enganar por um Lobo vestido de cordeiro - o FEMI - e quando ele lá nos consegue entrar por casa dentro, vamos a correr para a casa de tijolo, o porco D. Sebastião. 
Ao lá chegarmos a única coisa que encontramos é um espesso nevoeiro, e agora o que fazer?! Chega uma altura em que é impossível continuar a remendar sobre o remendo. 

O porquinho tem que sacrificar o porco da casa de palha, os políticos, e pensar em construir casas de tijolo, ou então deixarmos de querer ser modernos.






Alimento para a cachimónia: 

Álbum:




Filme: 



 Humor:





Dobras no livro:


Pater
(A Abílio Guerra Junqueiro)

(...)
V

QUANDO a sede nos seca o paladar,
E o sol a pino o peito nos esmaga,
Se enfim se chega à praia, junto à vaga
Quem hesita entre a areia e entre o Mar?
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................

Deita-vos a nadar, homens! e vêde
Que a onda é que se chama liberdade!
O Dogma é a areia, apenas - a verdade
É esse o Mar - que o Mar nos mate a sede!

1864
Antero Quental em Odes Modernas   


Mudança de paradigma: agora há muita gente com tempo, o problema é não estarem habituadas a terem que passar o tempo por si próprias, fazer outra coisa além de ver programas horríveis na televisão e ir para o café falar da vida dos outros. Há ainda outra espécie de pessoa que tem muito tempo e sabe o que fazer com o seu tempo,  o problema é o seu tempo não ter rentabilidade monetária nenhuma o que lhe transmite uma sensação de inutilidade. Nunca mais as maquinas assumem o nosso trabalho. 
O que é pior um modernista sem noção de valores, ou um futurista tresloucado?
 
 p.s - futurista
adj. 2 gén.
adj. 2 gén.
1. Adepto do futurismo.
2. Que evoca a sociedade, as técnicas do futuro.
s. 2 gén.
3. Pessoa que segue a doutrina do futurismo.

modernista
(moderno + -ista)

adj. 2 gén.
adj. 2 gén.
1. Relativo ao modernismo.
adj. 2 gén. s. 2 gén.
adj. 2 gén. s. 2 gén.
2. Que ou quem é partidário ou seguidor do modernismo.
3. Que ou quem tem gosto ou preferência pelo que é moderno.


Para passar o tempo:   


Moral (segundo o chico esperto português): Não te preocupes muito, há sempre um porco que constrói uma casa de tijolo.




p.s - moderno (é)
adj.
adj.
1. Dos nossos dias; recente; hodierno.
2. Açor. Moderado; branco.
3. Beira Sossegado; calado.
4. Bras. Inverno temperado.

modernos
s. m. pl.
5. Os homens de hoje.


futuro

s. m.
1. O tempo que há-de!há de vir.
2. O porvir.
3. Destino.
4. O resto da vida.
5. Vindouros.
6. Noivo.
7. Gram. Tempo verbal que indica acção!ação futura.
adj.
adj.
8. Que há-de!há de ser.
Gram. futuro necessáriotempo futuro que se exprime com o presente do indicativo do auxiliar haver de (irei é futuro voluntário ou contingente; hei-de!hei de ir é futuro obrigatório ou necessário).
Gram. futuro obrigatórioo mesmo que futuro necessário.


futurar - Conjugar
v. tr.
1. Predizer; prever; calcular; supor, conjecturar!conjeturar.
v. intr.
2. Fazer vaticínios.