Não vou ocupar o vosso tempo a contar-vos a história dos três porquinhos, hoje em dia a maior parte da humanidade sabe a historia , tirando talvez alguns povos sem acesso a uma dita civilização moderna, perguntem a um não civilizado se ele não vive dia a dia. O tempo também é algo que escasseia hoje em dia, também é uma coisa moderna, até cursos sobre como gerir eficazmente o tempo existe, isto claro tudo para os empreendedores quer sejam novos ou velhos que queiram ser actuais, perguntem a um não civilizado se ele vive com um prazo de validade estampado na testa. O ler uma coisa sobre o ter falta de paciência para a ler é algo que se engole, especialmente se eu agora escrever os nomes de alguns existencialistas ordenando-os segundo uma escala de modernidade: Dostoiévski, Tolstoi, Arthur Rimbaud, Fernando Pessoa, Henry Miller, Charles Bukowski, e alguns conas consumistas que por ai andam. Isto tudo para fazer com que alguns intelectuais, possam aqui parar, escutar, olhar e por fim raciocinar.
Mas voltando ao nosso principal tema - algo me diz que isto num livro sobre regras de como bem escrever o andar a saltar tema sobre tema não se deve fazer, tão bom que é ser-se anti-académico, aproveito também para salientar que o utilizar a palavra no inicio teve como objectivo envolver o leitor no tema - se tivéssemos de fazer uma analogia entre o típico português e um dos três porquinhos qual é o porco em que A está para B? Claramente que não seria o porco que constrói a casa de tijolo nem o porco da palhota, mas sim o porco do barranco de madeira.
Acompanhem lá o meu raciocínio: O português já é conhecido mundialmente pela a sua capacidade de desenrascar, também por andamos sempre a rasca - Obrigado União Europeia! Obrigado Políticos portugueses! Obrigado povo apático! - Somos espertos não nos deixamos enganar por um Lobo vestido de cordeiro - o FEMI - e quando ele lá nos consegue entrar por casa dentro, vamos a correr para a casa de tijolo, o porco D. Sebastião.
Ao lá chegarmos a única coisa que encontramos é um espesso nevoeiro, e agora o que fazer?! Chega uma altura em que é impossível continuar a remendar sobre o remendo.
O porquinho tem que sacrificar o porco da casa de palha, os políticos, e pensar em construir casas de tijolo, ou então deixarmos de querer ser modernos.
Alimento para a cachimónia:
Álbum:
Filme:
Mas voltando ao nosso principal tema - algo me diz que isto num livro sobre regras de como bem escrever o andar a saltar tema sobre tema não se deve fazer, tão bom que é ser-se anti-académico, aproveito também para salientar que o utilizar a palavra no inicio teve como objectivo envolver o leitor no tema - se tivéssemos de fazer uma analogia entre o típico português e um dos três porquinhos qual é o porco em que A está para B? Claramente que não seria o porco que constrói a casa de tijolo nem o porco da palhota, mas sim o porco do barranco de madeira.
Acompanhem lá o meu raciocínio: O português já é conhecido mundialmente pela a sua capacidade de desenrascar, também por andamos sempre a rasca - Obrigado União Europeia! Obrigado Políticos portugueses! Obrigado povo apático! - Somos espertos não nos deixamos enganar por um Lobo vestido de cordeiro - o FEMI - e quando ele lá nos consegue entrar por casa dentro, vamos a correr para a casa de tijolo, o porco D. Sebastião.
Ao lá chegarmos a única coisa que encontramos é um espesso nevoeiro, e agora o que fazer?! Chega uma altura em que é impossível continuar a remendar sobre o remendo.
O porquinho tem que sacrificar o porco da casa de palha, os políticos, e pensar em construir casas de tijolo, ou então deixarmos de querer ser modernos.
Alimento para a cachimónia:
Álbum:
Filme:
Pater
(A Abílio Guerra Junqueiro)
(...)
V
Moral (segundo o chico esperto português): Não te preocupes muito, há sempre um porco que constrói uma casa de tijolo.
(A Abílio Guerra Junqueiro)
(...)
V
QUANDO a sede nos seca o paladar,
E o sol a pino o peito nos esmaga,
Se enfim se chega à praia, junto à vaga
Quem hesita entre a areia e entre o Mar?
.............................................................
.............................................................
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Deita-vos a nadar, homens! e vêde
Que a onda é que se chama liberdade!
O Dogma é a areia, apenas - a verdade
É esse o Mar - que o Mar nos mate a sede!
1864
Antero Quental em Odes Modernas
Mudança de paradigma: agora há muita gente com tempo, o problema é não estarem habituadas a terem que passar o tempo por si próprias, fazer outra coisa além de ver programas horríveis na televisão e ir para o café falar da vida dos outros. Há ainda outra espécie de pessoa que tem muito tempo e sabe o que fazer com o seu tempo, o problema é o seu tempo não ter rentabilidade monetária nenhuma o que lhe transmite uma sensação de inutilidade. Nunca mais as maquinas assumem o nosso trabalho.
O que é pior um modernista sem noção de valores, ou um futurista tresloucado?
p.s - futurista
adj. 2 gén.
adj. 2 gén.
1. Adepto do futurismo.
2. Que evoca a sociedade, as técnicas do futuro.
s. 2 gén.
3. Pessoa que segue a doutrina do futurismo.
modernista
(moderno + -ista)
(moderno + -ista)
adj. 2 gén.
adj. 2 gén.
1. Relativo ao modernismo.
adj. 2 gén. s. 2 gén.
adj. 2 gén. s. 2 gén.
2. Que ou quem é partidário ou seguidor do modernismo.
3. Que ou quem tem gosto ou preferência pelo que é moderno.
Para passar o tempo:
Moral (segundo o chico esperto português): Não te preocupes muito, há sempre um porco que constrói uma casa de tijolo.
p.s - moderno (é)
adj.
adj.
1. Dos nossos dias; recente; hodierno.
2. Açor. Moderado; branco.
3. Beira Sossegado; calado.
4. Bras. Inverno temperado.
modernos
s. m. pl.
5. Os homens de hoje.
futuro
s. m.
1. O tempo que há-de!há de vir.
2. O porvir.
3. Destino.
4. O resto da vida.
5. Vindouros.
6. Noivo.
7. Gram. Tempo verbal que indica acção!ação futura.
adj.
adj.
8. Que há-de!há de ser.
Gram. futuro necessário: tempo futuro que se exprime com o presente do indicativo do auxiliar haver de (irei é futuro voluntário ou contingente; hei-de!hei de ir é futuro obrigatório ou necessário).
Gram. futuro obrigatório: o mesmo que futuro necessário.
futurar - Conjugar
v. tr.
1. Predizer; prever; calcular; supor, conjecturar!conjeturar.
v. intr.
2. Fazer vaticínios.




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