Incompetente a nível pessoal e social...
(Elogio ou insulto?!) - Eu diferente do nós, é mau quando tudo é cada vez mais estandardizado?!
Moulin further argued for Miró’s social awareness:
“The artist does not live in bliss. He is sensitive to the world, to the pulsation of his time, to the events which compel him to act.”
Joanna Gorska & Jerzy Skakun, Holy Mountain poster, 2009
CONFUNDIR
Excesso de informação pode fazer mal ao coração e até provocar demência.
Parvalhão, parvalhão, combate o colesterol da ignorância com inteligência!
Destroçado
De vez em quando dá-me para pensar na morte, alias muitas vezes penso nela, é normal pensar numa coisa que acabará com a nossa existência física. Não ando obcecado, sinto que ela cada vez mais paira no ar, é normal ela surgir mais vezes em climas de insatisfação.
Uma coisa que sempre me importou na morte é o modo como ela chega e o meu estado de consciência da mesma. Não me importa tanto a causa da minha morte; preferia que ela fosse indolor e rápida; o que me importa mesmo é o meu estado de consciência ao receber o afamado beijo da morte. Não quero deitar-me, cair num sono profundo e morrer num estado inconsciente, no mínimo morrer a sonhar, mas o perfeito era morrer com a perfeita consciência de que este é o teu último suspiro na terra.
Não é um pensamento estranho querer ter a sensação de olhar nos olhos a vida antes de a deixar, especialmente quando somos treinados para a combater, mesmo que no final ela tenha vencido, qual é a justiça em ela não encarar o inimigo, em não se poder olhar nos olhos o nemésis que nos andou a infernizar a vida.
Que puta de vida era esta, se tal oportunidade não acontece. Passa-se a vida a tentar disfruta-la, eterniza-la, amaldiçoa-la, para depois no final não poder dizer as últimas palavras – a mim próprio. Poder a imaginar que ela a meu lado se encontra e então utilizar do palavrão mais potente de todas as línguas, um “Pó caralho” de boca cheia e então respirar um último foda-se de alívio e morrer com um sorriso nos lábios.
Objectivo cumprido!
Agora após ela saber de isto tudo, aposto que a cabra vai atacar sem eu o saber, bem capaz era ela de tal partida!
Eu não sonho como as pinturas do Dali. A minha visão surrealista não é inspirada no subconsciente dos sonhos, mas sim no consciente dos pesadelos do viver.
Não passo de um usurpador de escrita,
Leio e leio, colho e absorvo, oiço e observo,
Um manancial de emoções, a minha parifilia.
Usurpo as suas emoções e deturpo-as
Através dos meus sentidos por ninguém treinados
Sinapses internamente excitatórias
E fisicamente inibitórias.
Tudo é uma confusão
A vida uma ilusão
Ao nascer somos criados
Por seres já formatados
Com vícios e defeitos
Herdados de outras eras
Pesadas esferas
Sem suspeitos.
Hipócritas criamos deuses,
Livre arbítrio: bem e o mal.
O destino e os seus ases!
Conseguir ser um ás triunfal
Depende só da tua vontade
E de renegares a tua liberdade
O só e o seu quisto
Os distribuidores de esferas, que nos impedem de dizer:
“EU EXISTO!”
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