A Bela Tasca
Em Lisboa há sempre:
A Bela da Tasca,
que não é um tasco,
mas sim uma Leitaria!
O café da Dona Elvira,
fraco em calcio
e rico em bazookas.
"Tornam os ossos em aço
o perfumado e modesto bagaço."
Os balcões e mesas
sempre bem servidos,
de bem bebidos
noctívagos
ases vagos
das redondezas:
Silva alucinado,
o quinto "mosquiteiro"
sempre bem armado
em dias-de-chuva.
De fala turbulenta,
usava um preto pardacento
como vestimenta.
Assim na sombra trajado,
derrotou o Cardeal
num dia de sol.
Toni bazookas
mestre do bagaço
passava o dia a tombar,
sobreviveu graças
ao endurecimento
do esqueleto
proviniente do liquído.
Sozinho!
Morreu acamado,
vitima do abafado.
A "femme fatale"
de becos escuros.
A maldita nora,
a que todos enoja
mas que à vista
de uma fácil foda
muitos nobres filhos
escondem a nódoa
que medalha a camisa
No final fica dona da tasca!
p.s- Falta o engenhocas, o sábio, o casal bucha e estica

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