segunda-feira, 5 de março de 2012

A bela da tasca



A Bela Tasca
Em Lisboa há sempre: 
A Bela da Tasca, 
que não é um tasco,
mas sim uma Leitaria!
O café da Dona Elvira,
fraco em calcio
e rico em bazookas. 
"Tornam os ossos em aço
o perfumado e modesto bagaço."

Os balcões e mesas 
sempre bem servidos,
de bem bebidos 
noctívagos
ases vagos 
das redondezas: 

Silva alucinado, 
o quinto "mosquiteiro"
sempre bem armado
em dias-de-chuva.
De fala turbulenta,
usava um preto pardacento
como vestimenta.
Assim na sombra trajado,
derrotou o Cardeal 
num dia de sol.

Toni bazookas
mestre do bagaço 
passava o dia a tombar,
sobreviveu graças 
ao endurecimento 
do esqueleto
proviniente do liquído.
Sozinho!
Morreu acamado, 
vitima do abafado.

A "femme fatale"
de becos escuros.
A maldita nora,
a que todos enoja
mas que à vista 
de uma fácil foda
muitos nobres filhos  
escondem a nódoa 
que medalha a camisa
No final fica dona da tasca!

p.s-  Falta o engenhocas, o sábio,    o casal bucha e estica

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