Se ao menos o Casey Affleck não fosse um panasquinha enfezado com uma vozinha de colegial, se a Jessica Alba conseguisse transmitir uma imagem mais degradante, se a narrativa cinematográfica fosse melhor conduzida, o filme era muito bom... se se se é muito se.
Nem tudo é mau no filme, e é sempre de aplaudir alguém com coragem para adaptar para cinema a história de um polícia pervertido, sem alma, capaz de explorar a amabilidade e confiança do ser-humano, mais as falhas do sistema onde habita.
No final fiquei agradecido por ainda não ter lido o livro, porque fiquei com a impressão que ia passar o filme todo a inventar novas formas de insulto, dignas de constar no dicionário de insultos de qualquer aspirante a Bocage. Estas afirmações não tem muito fundamento, por eu ainda não ter lido o livro, mas a minha experiência diz-me que 99,5% dos filmes adaptados raramente fazem jus ao livro.
Fiquei com muita curiosidade em relação ao livro.
Como o Cassey Affleck e a Jessica Alba deveriam ser.
Mas e então aquela merda toda de: "Man, o que interessa é o ponto de vista do artista?"
Quem te mandou adaptar a visão de outro.
Cartazes
Até começa bem.
Sempre é verdade: "quanto mais me bates mais eu gosto de ti"
Mas já não é verdade: que o caminho para conquistar um homem é através do estômago, mas sim através de uma sessão sadomasoquista.
Ela bem tentou.
O verdadeiro psicopata, leva uma vida perfeitamente normal.
Filho para fazeres alguma coisa bem na vida tens que ler.
Um tipo de paixão diferente.
Algumas músicas.
Não é mau, mas podia ser muito melhor.






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