sábado, 30 de abril de 2011

Bipole!!!


A sensibilidade repugnante traz uma infelicidade atroante!
p.s O amor pode não sempre existir, nem durar para sempre, nem ser perfeito, mas não o queiras repugnar.








Posterioridade 


Ela é bela, é atraente, é boa... faz despertar o trolha que há dentro de nós todos,
mas tem um problema com trolhas e prováveis príncipes encantados.

p.s Piropo do trolha: (...) Queres experimentar a minha broca.
Inspiração para: Oh princesa queres tocar no ceptro do príncipe.



Se fumar não tente beijar.



Tal e qual como dar uma cabeçada na cana do nariz.



Paranóia.



 Sintomas; Filho da puta do relógio; O amor doí!


Espelho meu, espelho meu, há alguém mais como eu.

Não te preocupes, são só 10 dias.


E agora...




quinta-feira, 28 de abril de 2011

Disorder!!!

O acto de amar causa desemprego



Leopardo com genes de marsupial???

p.s - Já sei de onde veio a inspiração para aquele filme do canguru


Frosties? 
Para onde está a olhar o Leopardo Malandro.

Por ter um nome mais pornográfico, devem ter decidido 
dar uma imagem mais dramática a coisa. 

p.s - não parece mas o filme é uma comédia romântica, não havia na altura:
 "Skillful marketing creates genre expectation. From the title to the poster
trough print and TV ads, promotion seeks to fix the type of story in the
mind of the audience" - Story by Robert Mckee


Sim, é verdade, a Katharine Hepburn tem uns traços de bruxa má.
Japoneses quase sempre sérios no amor.
Tão sérios que criaram o hentai como forma de escape!

Onde está o leite?
O Leopardo é crescido come galinhas e patos já não bebe leite.


Sério conhece a Infantil, e juntos formam virtude.


Há que saber quais os truques correctos.
Afinal dizem que é magia quando acontece.

Socializar.


Bebida é sabedoria.

E assim nascem boatos... 

A brincar, a brincar, dou-lhes a volta.


...






O filme

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Thoughts

Pânico!!!!

Não sei da minha moleskin, fiquei aterrorizado com a possibilidade de ter apontamentos de 2 meses para sempre perdidos. Apavora-me a ideia de ter os apontamentos numa gaveta à espera que alguém os deite para o lixo. 
E agora o que vou fazer?! Esperar até amanha para ter a certeza? Impossível! Já sei vou à procura das minhas folhas dobradas. 
Depois de as ler fiquei mais tranquilo, afinal elas também estavam aqui esquecidas - que ser vil eu sou - ganho forças, relembro-me que o velho chia e a criança cria e claro armazeno os apontamentos nos formatos todos possíveis. Por isso aqui lanço para o espaço digital alguns. A distância amorosa:



Ser apaixonado e complicado

Por vezes dou por mim a ser assombrado,
Assombrado por uma escondida presença
Que a minha ferida mente aumenta
Com mais potência do que qualquer
Lupa alguma vez construída pelo homem.

Corro, corro, para dela tentar fugir!
Mas não consigo,
Quanto mais tento correr
Mais fortemente ela me persegue.

A culpa é minha,
Não a culpa é dela.
Eu devia ter feito!
Eu devia não ter feito!
Porque é que eu leio reacções,
e invento emoções!

Tenho a noção que estou a ser morto
Lentamente pelo abraço enregelado
Da sua sombra inexistente.
Sofro mais ainda por por perceber
A estupidez que toda esta situação é.


(A minha espada já não trina
Os meus olhos já não brilham)

Ser apaixonado imaginado

Já tive mil e um amores,
Desde estrelas de renome mundial,
À miúda mais bonita do autocarro,
À colega da carteira da frente,
À amiga que conheci nas férias
À bela da minha vizinha.

Com elas percorri o mundo,
Discuti para depois fazer as pazes.
Com elas vivi aventuras do príncipe
E donzela em apuros.
Vivi todas as histórias que um
Coração em chamas vive.

Um moral que é sempre o mesmo,
Mas a história é sempre diferente




A distância é um mau habito para se vestir.


Tudo porque o amor é construído e solidificado com a convivência. Com ela aprendemos a conviver e a gostar dos defeitos da outra parte. Se por alguma razão as duas partes se separam fisicamente durante um período, até a saudade passar a ser um hábito, até passar a ser uma cruel fogueira de esquecimento.
Quando isso acontece, esquece-se do quanto antes se achava piada ao seu sorriso de queixo longo, à forma como um só olho ficava preguiçoso depois do sexo, esquecemos o sentido de protecção que se transmitia e se recebia da outra parte.
No reencontro, repara-se no quão é irritante as suas novas expressões que utiliza ao falar, acha-se ridículo os seus novos maneirismos gestuais. Como se acha mais interessante a pessoa nova com quem se convive agora, e acha-se tão desinteressante a velha paixão.
A distância é o gelo da paixão, mas não se esqueçam que convivência em excesso também queima qualquer amor. 


As dobras nas páginas dos outros:


Romeu. - Sim! Porque será que, tendo o amor os olhos vendados, descobre mesmo cego, os caminhos que a sua vontade deseja? - Onde iremos jantar? - Ai de mim! - O que é que houve aqui há pouco? Não me digas, porque já soube tudo. - Muito dá o ódio que fazer, mas ainda mais dá o amor. Oh, amor turbulento! Oh, ódio de amor! Oh, coisa misteriosa que do nada vem! Oh, pesada leveza, vaidade séria, caos informe de formas sedutoras, pena de chumbo, fumo resplandecente, fogo gelado, saúde doentia, sono em perpétua vigília que nunca é o que é! - Tal é o amor que sinto, sem sentir em tal amor amor algum. E tu não te ris?

Benvólio. - Não, primo, antes choro.

Romeu. - Querido amigo! E porquê?

Benvólio. - Pela opressão do teu bom coração.

Romeu. - Que queres? São assim as crueldades do amor! Os meus próprios pesares dilatam o meu peito, e tu fá-lo-ias transbordar se lhe acrescentares os teus. Essa afeição que me mostraste vem juntar mais dor ainda ao excesso da minha. O amor é fumo feito de hálito de suspiros; se o alimentam, é fogo cintilante nos olhos dos amantes; se o contrariam, é um mar feito de lágrimas. E que mais é? Discretíssima loucura, fel que amarga e mel que sustenta. Adeus primo. (Faz menção de sair). 



p.s - William espero que não te importes nestes tempos as coisas funcionam assim.




É preciso humor no amor.





Orgulho no desalinho.
Nos trilhos já montados
a minha carruagem não
os consegue percorrer.
Por viver de outra forma
as diferentes paragens
do percurso que todos
Nós temos que fazer. 


If you don't know what being good means, how can you be so certain about the meaning of being evil.








Vídeos para fins estatísticos:



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bipole!!!


Conjugação de experiências e acasos procurados:

«Para Beuys, “toda pessoa é um artista”. A experiência pessoal é o único caminho capaz de nortear a criação.

Quem é habilitado a criar? Segundo Duchamp, “aquele que inventa um signo: portanto eu sou o único ou o maior ou o último artista”. Beuys responde que todos “aqueles que conhecem a linguagem do mundo, ou seja, você e eu estamos habilitados a criar”.»
fonte: Já não me recordo.


«Poeta é o que faz um mundo de palavras e, nisso, refaz com palavras, a nossa linguagem e o nosso mundo.»

fonte: Prefácio de Uma Abelha na Chuva, escrita pelo meu homónimo

Matéria do acaso:


Experiência procurada:

Amor é uma incontinência física e psicológica.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Disorder!!!

Pior o remendo que o buraco
                                    (photoshop)
Rápido que fiquei sem paciência 

                                   (o processo)
A ideia nasce, o rascunho é feito,
uma imagem forma-se na cabeça,
começa-se a sua concepção,
experimenta-se cores,
detesta-se o resultado final,

                      (lidar com o erro?!) 
Uma ferramenta, duas ferramentas,
a imagem foi esquartejada,
mais valia ter o deixado cor-de-rosa,
ou mesmo o desenho a caneta.
Nunca mais uso pastel!

                    (aprender com o erro)   
De uma ideia nasce outra,
relembrar e aprender novas coisas,
o importante é não parar,
como Carlos diz:
Há que exteriorizar a estupidez antes que ela se interiorize.


Espetava-lhe qualquer coisa referente a Miró!


Qualquer coisa como:
fonte: "O Economista"

Pelo caminho foi rosa, com linhas verdes, amarelas, vermelhas.
A aversão foi tanta, que por pouco não levou um invert!

p.s que post mais quadrado

Está Vivo! Está Vivo!
Mas é tão feinho,
Vou leva-lo ao dentista.
Vou leva-lo ao ortopedista.
Vai ser um belo estivo!
A beleza é o seu caminho,
Vou ter tanto orgulho,
quando for admirado.

A semente sem gorgulho!


p.s Estivo - adj. o m. q. (Do lat. aestivu-, «do Estio»).

Estival - adj. 2 gén. do Estio ou a ele referente; s. .m entorpecimento de certos 
animais durante o Estio (Do lat. aestivãle - «do Estio«)

Estio - s. m. Verão(fig.) calor; idade madura (no sentido fig. grafa-se com
inicial minúscula). (Do lat. aestivu-, «do Estio»)

Gorgulho -nome masculino zoologia designação extensiva, de forma geral, 
aos insectos coleópteros que, na sua maioria, atacam as sementes
recolhidas em celeiros.. (Do lat. *gurgulìo, do lat. cl. curculìo, «gorgulho»)







p.s Deja-Vú!!!!

domingo, 17 de abril de 2011

Thoughts

Centro de desemprego by Panóplia Ofegante

Emprego

Dois dias seguidos a acordar cedo,
A acertar a a barba por ter medo
De não ter a aparência correcta
Uma ansiedade que curva a linha recta


A barba assume um feitio horrível
As unhas um corte dorido
O cabelo é alinhado por um pente ferido
O fato completa a aparência de incrível


(não ligar aos sapatos, numa entrevista ninguém põe os olhos no chão)


O já incrível, encarrega-se de alimentar expectativas
O aspirante a incrível, começa-as a aspirar
A recta aponta para cima, licença para sonhar
O aspirante começa a sentir o sonho nas papilas gustativas


(olho para o tecto a imaginar os meus novos sapatos)


O dinheiro dizem traz tranquilidade,
Por sua vez tranquilidade traz felicidade.
A honestidade perdeu a batalha com a tranquilidade
Agora a felicidade rima em perfeição com falsidade


(se ao menos tivesse uns sapatos novos para poder olhar para o chão)


E se arranjar trabalho como criativo?!
Capitalistas disfarçados de porreiros
Ao menos da aparência não fazem crivo
Mas são uns ambiciosos desordeiros!


(calço os meus allstars, estão apertados, já não tenho idade para isso!)






Testes com bolinhas!
Testes com perguntinhas!
E eu com o carro mal estacionado
Numa rua à espera de ser rebocado.


Acho que estou mal vestido,
Com uma impressão a assombrar-me:
Que tempo muito mal perdido.
É a vida, a sociedade, o trabalho a cobrar-me.


Hmm, se calhar no final da entrevista
Dou o poema À senhora inquisidora.
Não é um gesto demasiado altruísta,
A ter com uma torturadora.


                            

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bipole!!!







Rostos
Depois de tanto tempo, experimenta
sair pé ante pé do teu inútil
abrigo subterrâneo,
afasta o medo ao menos uma vez
e sobe num rompante decidido
as escadas de incêndio do coração.

Depois de tudo isso, não desistas
de contemplar de novo o planeta,
a paisagem lunar do teu corpo, 
a terra calcinada onde cresceu
a erva radioactiva a que chamavas
paixão e era só 
alarme falso, anúncio colorido
onde brilhava a luz estraterrestre
dos rostos, tantos rostos onde os sinos
tocavam a rebate.

Depois de tantas fugas sem perdão,
dos truques que falhaste, dos feitiços
que já não funcionam,
o que tens a perder? Já não sabes
manejar bem o astrolábio
e a bússola não é de confiança,
mas agora não tens, nunca tiveste 
qualquer alternativa.

Depois de tantos rostos,
ouves ainda a noite, coração?
Conheces a matéria de que é feito
o vento quando bate
em rostos como esses? Saberás 
decifrar pela milésima vez
a razão sem razão, o sentido
que nunca fez sentido da palavra amor?
Fernando Pinto do Amaral


 
Saul Bass

Disorder!!!











Exorcismo
Levanta-te, não chores.
Tens de saber que às vezes é difícil 
matar o que nos mata.
ir aguçando o gume do cutelo
e movê-lo depois, logo em relâmpago,
até que o monstro seja degolado
e não fique sequer uma gota de sangue,
da cicuta voraz que lhe corria
plas veias tão geladas, sob a pele
que terias beijado quase a medo
em busca de um sabor que fosse o fogo
e o ar e a terra e a água,
mas era só veneno adocicado,
daquele que vicia sem parecer viciar
e nos deixa sem cura a vida inteira.

Levanta-te, bem sabes,
desde o tempo dos contos infantis,
que todo o mal procura disfarçar-se
em rostos como aquele,
na perfeição volátil desse abismo
a que chamam beleza e vai ardendo
em lânguidos sorrisos e olhares
feitos de pura seda, seduzindo
espíritos como o teu,
demasiado inocentes ou perversos
para desconfiar da eternidade
ou para resisitir à luz fosforescente
que, obedecendo às leis da natureza,
sempre soube atrair até à morte
o alucinado voo das borboletas.

Levanta-te, vá lá, não tenhas medo
de apertar o gatilho as vezes necessárias
para que tudo morra - os estertores
da tua alma ou do teu corpo
mesmo assim doem menos, acredita,
que o travo torvo dos piores remorsos.
E se vires que é preciso
rasgar dentro de ti, antes de serem escritos,
os mil e um poemas
que haverias de ler, talvez sem esforço,
à flor daquela face, não hesites,
porque a felicidade tem um preço
e os versos, quaisquer versos, são apenas
a memória infiel deste vento que move
as árvores lá fora enquanto é noite,
mas que às primeiras horas da manhã
deixará elevar-se um nevoeiro
tão espesso e esbranquiçado, que o amor
será nesse momento uma palavra baça
que nada te dirá, a ti ou a ninguém.

Fernando Pinto do Amaral 


 Saul Bass

domingo, 10 de abril de 2011

Thoughts

Solipsismo
so.li.psis.mo masculino
  1. crença filosófica de que, além de nós, só existem as nossas experiências

Li um artigo sobre os partidos de extrema direita estão a ganhar cada vez mais apoiantes na Europa do Norte.
Oiço as conversas de um típico homem do povo, comunista com 40 e poucos anos de idade.  Inocentemente apregoa as palavras: "Não me importa quem vá para o poder, por mim até podia ser o Hitler! Desde que dissesse que tinha uma solução para o país". - como é perigoso num adulto a inocência estar ligada à ignorância.
Converso com um idoso descontente com a nossa situação, diz-me já não ter orgulho em ser português, e fala-me do ouro que Portugal outrora já teve. - uma geração influenciada pela propaganda ditatorial.
Escuto os jovens, os que não votam,  encontram-se revoltados com esta situação e desesperados por uma solução, a eles respondo-lhes, que, uma revolução em democracia faz-se numa mesa de voto. - está na altura de assumirmos a responsabilidade!

Conclusão: Vivemos tempos perigosos, a maioria da nossa classe eleitoral está a sonhar, não com a vinda de um D. Sebastião, mas sim com o retorno de um ditador!


Esboços de Nascimento de um novo ditador:
Novo Ditador.



A Dama Liberdade Dançou!



Mocidade Economista




Sonho 
Decorria uma quase perfeita e normal tarde de sábado, quando de repente Carlos é assombrado pela necessidade de ver as horas. Uma rotina que ao longo da nossa vida vai sendo imposta, transformando-se num vício. Um vício que origina outros como o tabagismo e alcoolismo, vícios muito ligados ao tentar deixar passar tempo de uma forma mais confortável. Este vício é desenvolvido, por haver sempre um sítio para estar, um trabalho para acabar, por sempre termos um prazo qualquer a cumprir, que o diga a morte. Estamos constantemente a travar uma luta poética com a maldita agulheta; a encarar o velhaco olhos nos olhos e tentar assassina-lo antes que o tiquetaquear incessante dos ponteiros nos leve a loucura. 
Para piorar esta constante sensação de estar sempre a cada tique dos ponteiros lutar contra o tempo, o pobre rapaz vivia rodeado de objectos que o faziam lembrar constantemente das horas. Era amaldiçoado pelas luzes dos mostradores de dois monitores, três telefones e um telemóvel, sempre a lembrarem-lhe constantemente que a sua existência está acabar e ainda não fez nada de útil.

Carlos - Está na hora de utilizar a minha forma favorita de matar o tempo.  Ah, que belo é o som reproduzido pelo despertar de uma rolha de cortiça ao libertar-se da opressão do gargalo da garrafa de vinho. - Deita o vinho num copo, e lá fica só e sossegado com os seus pensamentos. 


Entretanto aparece o Pedro, Carlos sai já meio quente do buraco, pergunta ao Pedro se ele quer beber um copo, não se importando muito se ele aceita ou não o importante é encher o seu copo. Dirigem-se em amena cavaqueira ao local sagrado, tal e qual como se fossem amigos, como  se tivessem comunicado tudo o que tinham para dizer um ao outro nas alturas em que conviveram juntos e nada disseram.
Pelo caminho os seus olhares são abençoados por um dos mais belos poderosos e calmos descer de escadas. Era a leoa com um rugido de criança, que queria espreguiçar a sua lanzeira de meio da tarde no peito do Carlos, por lhe transmitir uma sensação de segurança nunca antes por ela sentida.

Inês - Então já estás acelerado?! – O seu sorriso encantava qualquer criatura. Ao vê-la sorrir daquela forma, Carlos percebia perfeitamente como é que os homens de antigamente narravam  proezas nunca antes feitas, travavam guerras, tentavam ludibriar e assassinar deuses, Afinal com ela ao seu lado, ele era Deus.
Admirava o seu sorriso não por ser perfeitamente geométrico e dono de uma moderna estética, mas sim por ainda conter dentro de si a inocência e a essência de uma criança. 
Pedro observava Carlos pensativo -  Este já caiu nas malhas. Mas ele também era um céptico!  Será que é este o verdadeiro destino de qualquer homem a face da terra, é melhor viver um momento de verdadeira felicidade do que passar a vida a pensar no que me faz feliz e agir como tal. Nem um cadáver fica indiferente ao sentimento que estes dois transmitem.

Carlos - Não sejas assim, tu sabes que eu dou-me bem da bebida ao pé de ti. (arranjar outra expressão)
                                                      

 Utiliza este espaço para deixares a tua resposta.



p.s - Lá estás tu a estragar a sinceridade da coisa.
Hoje em dia as pessoas tem que interagir pá! 

Carlos - Não sejas assim, tu gostas que o espírito de Baco inunde a minha alma da sua sabedoria, não fosses tu minha Tíade.
Inês - Ok traz-me um copo então.
Um copo parte-se, Carlos acorda de repente, olha para o estilhaços do copo partido, olha para os relógios e desabafa: Ai como eu detesto a Ironia trágica!

p.s Há sempre um contra-argumento

Não há ironia trágica que derrote
A capacidade de sonhar,
O seu sorriso tem esse efeito!
Já imaginaram, viver assim para sempre?!

Derrotar a constante necessidade
de tristeza, para se sentir vivo.
De certo modo viver assim,
É ser-se cadáver, sem medo da morte.

Não ter medo de sentir o mundo,
Não preocupar-se em ser feliz.
Não viver num mundo de aparências.
Sim!

Mergulhar para sempre num oceano,
onde a guilhotina do tempo é abençoada,
e as coincidências formam um belo destino.

Viver sem receio de dizer a verdade!


Caminho
Os caminhos são controlados por paixões.
A criança vai sempre pelo caminho mais longo, 
só para passar pela casa da sua apaixonada. 
Mas não a chama fisicamente, acredita antes 
na força da sua paixão, se ela não for suficiente 
para ela a sentir e aparecer a janela.
É porque ela não merece ser sua amada.

Eu antes descia a rua, na esperança de encontrar o amor.
                                  (como eu a queria ver) 
Deixei de a descer, para esconder e evitar a dor.
                                       (o acaso é cruel)
No novo caminho, desenvolvi um novo ardor.
                           (o destino é doce como o mel)
Agora subo a rua  para ver se encontro o meu amor.
                              (Ah, como eu a quero ver!)

Nisto tudo tenho pena dos países civilizados, onde existem regras de circulação nos passeios. Como é que se podem apaixonar numa rua se não existem encontrões?! 


p.s - A experiência é feita de erro.