domingo, 25 de maio de 2014

Reminiscências

A experiência faz com que consigamos nos exprimir melhor, mas o sonho também é um óptimo narrador de histórias. 
E a vós jovens aconselho-vos a experimentar mulheres e a sonhar com elas, até a vossa musa vos assoprar.

Para dar alento e despertar o interesse a vocês leitores posso-vos dizer que um texto é baseado em sonhos e outro em experiências, cabe a vocês escolher a qual parece encaixar melhor. Os sonhos misturam-se no rodar da vida que ao girar produz mais sonhos, vale a pena os diferenciar?

Musas com braços


Mulheres bonitas sofrem mais que as feias. As feias de tanta convivência com o seu estado, conformam-se com quem são, nada como ser honesto consigo mesmo para poder avançar. Ao contrário das feias as mulheres bonitas raramente conseguem atingir este grau satisfação consigo próprias. 

Vivem a vida numa constante frustração. As feias recorrem a estratagemas para eliminar a competição e a mulher bela é a primeira a abater. Hostilidade também sentida quando estão a conviver umas com as outras. Além do mais que vivem em constante desilusão por não terem conseguido ser divas, adoradas por tudo ser vivo que consiga exprimir um sentimento, frustradas por não terem sido estrelas de cinema, não terem aparecido em capas de revista, de não terem sido aduladas pelo homem perverso. 

A mulher tem um sentido de ambição desnorteado, a principio até aparentam ter mais ambição que o homem, mas a sua ambição não chega a ser concreta pois raramente sabem realmente o que desejam e sabem o que verdadeiramente as pode levar a felicidade. 
Os homens que pescam nunca são perfeitos o suficiente, se o forem elas tratam de arranjar defeitos, os projectos que embarcam nunca lhes enchem as medidas, só me leva a pensar que este comportamento é uma consequência de na sua mocidade terem sido mimadas em demasia.

Um triste fim lhes aguarda, o tempo é honesto e realista e graças pela nossa forma de viver por vezes é cíclico, os erros que constantemente cometemos, o tempo torna-nos mais sábios. Aqui no problema das nossas musas está no envelhecer, a beleza física degrada-se, os sonhos realizados tornam-se um peso praticamente insuportável. Deixam de ser aduladas, mimadas, os homens novos já não cruzam olhares antes pelo contrário evitam-nos. O não ter sabido conquistar o seu espaço socialmente através da sua personalidade e não por imposição da sua beleza tornou-as desinteressantes. 

Ultrapassadas tornam-se velhas sozinhas, amarguradas, e só final da sua estadia tem o direito a iluminação divina de terem acabado assim por não terem sabido amadurecer com o tempo. A este acontecimento a nada associo a tretas espirituais, astrológicas, esotéricas, a religião fast food do povo, este acontecimento é um castigo aplicado pelo autor, desiludido com o desperdício.   


Musas inseguras 


Mulheres, uma das coisas que mais gostamos em vocês reside na vossa beleza delicada que nos entorpece os sentidos, a outra é a clarividência que vos graceja quando se sentem confiantes e seguras, que fazem as nossas melhores conselheiras.

Quando belas e inseguras, a sua instabilidade é alarve, além de nada as satisfazer a mulher bela e insegura exige de forma católica a adoração ao seu ser. Um verdadeiro inferno para o homem seguro e belo que unicamente quer partilhar algo de maior beleza com a sua aliada. 
A mulher que é bela é mimada, é teimosa, e acima de tudo quer ser tratado como uma deusa, a qual nós meros mortais temos que venerar sem nunca por em causa a nossa fé, com elas só conseguimos viver amores frívolos. 
Esta não é a paixão lunática que se deve viver.


Facilmente os menos atentos as vão julgar egoístas, narcisistas e preguiçosas, seres com pouca noção do que é modéstia. Elaboram poucos esforços que fazem e quando o fazem, tem que ser idolatradas. Pensamento erróneo, elas por dentro tremem inseguras de si próprias, tremem tanto que os seus sentimentos ficam bipolares, uma cabana de palha com alicerces de betão. 

Nem um belo príncipe consegue construir um castelo, antes prefere ficar na gruta a espera do dragão. Basta-nos rezar que alguma vez sejam abençoadas pela clarividência. 
  



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Thoughts

Hoje é dia de andar de 28, tenho que chegar a paragem uns 15 minutos antes, só assim posso escolher a melhor posição. Isto porque no 28 que chega às 09h15, transporta a todas as quartas-feiras, uma mulher com um livro de Boris Vian. Eu não sentia nenhuma atracção por ela,  posso dizer que ela era do tipo de mulher que passava despercebida no meio da multidão, o que me chamou a atenção nela foi o livro que ela estava a ler, e ainda por cima no seu início.

Sim, admito que é um comportamento fora do comum, e pode-se até dizer que tem algo de psicótico. Eu não gosto muito de regras rígidas, fazem ranger o meu cérebro, tolda a visão, como é que podes ter uma perspectiva diferente de um objecto quando és obrigado a admira-lo sempre da mesma forma. 

Dinheiro não lhe dou muita importância e tento gastar pouco, não sou sovina quando quero experimentar alguma novidade não me importo de gastar dinheiro. O meu hábito de ler livros dos outros nos transportes públicos,  tendo que recorrer ao planeamento de  estratégias para poder sentar-me ao pé de um vizinho com um bom livro nas mãos, é feito por outra razão que poupar no mísero soldo ganho. 

Gosto de ligar-me a desconhecidos sem que eles se apercebam, um laço partilhado unicamente por mim, muito melhor para para mim por não estar agrilhoado ao peso da amizade. Um egoísmo meu, mas que mantêm-me são. É que eu passo o dia a a conviver com sapos e a engolir uma cacofonia de sons emitidos pelas suas goelas. Liberto assim o vapor com a partilha de duas intimidades uma criada por mim e outra criada por outro solitário.

Outro hábito que desenvolvi foi o de levar livros que morriam nas prateleiras de meus conhecidos e por vezes de amigos, alguns sem nunca terem sido abertos, nunca ninguém dava pela falta do livro. Para prevenir que tal evento acontecesse, também delineei uma estratégia. Eu quando sabia que ia a casa de alguém trazia sempre comigo uma falsa encadernação com folhas preenchidas com letras por mim criadas, que colocava sempre no espaço que tinha ficado vazio. 

As histórias que eu deixava nos falsos livros, tinham como assunto as vidas que eu imaginava durante as minhas viagens nos transportes públicos. 


Coisas que podem acontecer:


  • alguém lê o livro, o que leva a aproximar-me de uma pessoa que ando a acompanhar no autocarro. Não a quero conhecer, embora me forcem a tal, ter medo de a conhecer e destruir o mundo perfeito já construído a sua volta. 
  • uma nova personagem anda a deixar-me bilhetes no bolso, a carteirista do meu coração, como ela assina os seus bilhetes. Luto para descobrir quem é, tenho dúvidas mas aproximo-me dela, vivemos algo intenso e rápido e nunca mais a vi, partiu de repente. Após a sua partida desliguei-me das pessoas do autocarro, agora compro livros e escrevo sobre a carteirista do meu coração.
  • o mundo era controlado por uma rede (distopia, tenho uma ideia por aí algures)  




Bipole

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Reminiscências

Praticar

Escolhe algo que gostes e pratica, mas pratica afincadamente, só assim é que construirás automatismos que te vão ajudar a melhorar a fazer aquilo que gostas.
Pratica até que o amor passe a obrigação, mais tarde vais colher os seus frutos e respectiva satisfação. 

Senão tiveres inspiração, recua ao tempo em que a tua musa não tinha horrores em acariciar-te, pega nos teus velhos rabiscos e passa-os a limpo.



Fora de tempo?!

Amor hoje em dia é paixão! Antigamente o amor era para todo o sempre...




Aos apaixonados.

Não construas primeiro o pedestal para depois te seduzires pelo ideal da beleza e lá colocares a tua deusa. 
Conhece primeiro a tua divindade, até já não ligares a sua beleza. De seguida destrói o pedestal, se ela for a tal vai-te tratar como um igual. Quando isso acontecer já a podes tratar como uma deusa!


Aos quebrados.

O amor é construído e solidificado com a convivência quer ela seja má ou boa. Sendo a última a mais desejada e difícil de manter, enquanto a primeira é mais viciosa por se estar sempre a espera que um dia venha a bonança.

Através da partilha do tempo e espaço, começa-se a aprender a gostar dos defeitos da outra parte, até eles ficarem entranhados na tua pele. 

O saber lidar um com o outro é o suor do amor. Até quanto estás disposto a suar, o cheiro pode vir a ser nauseabundo, mas a recompensa da companhia é bem melhor que a solidão de um coração vagabundo. É mais recompensador ter sentidos e andar aos trambolhões, do que viver para sempre adormecido.

Imaginemos que os dois já ultrapassaram a fase da descoberta e conhecimento e apresentação das suas maleitas um ao outro, nesta fase não está nada garantido, aliás nunca nada está garantido, especialmente no amor que é uma luta constante de encaixe de egos e vontades. 
Se por alguma razão as duas partes se separam durante um período, até a saudade passar a ser um hábito, evoluído para esquecimento. O cimento da convivência começa a esmorecer, esquece-se do seu sorriso matinal ao ouvir a tua voz a chamar por ela, esquece-se o calor envolvente do outro corpo, esqueces a cara relaxada e riso livre de preocupações após sexo. 

Nesta separação as duas partes vivem-na de forma diferente. Excepto no inicio onde ambas sentem a saudade, a apertar o coração de tanto sentirem a falta um do outro. Depois, quem mais sofre é quem fica na realidade que outrora ambos viviam, reminiscências assombram-no constantemente, um devaneio que pode levar a loucura. Quem vive numa nova realidade, vai aos poucos esquecendo os maus e bons modos que no passado tanto adorava, até que curada inicia um novo ciclo.

Para os falsos racionalistas, um novo começo até lhes pode fazer bem. Mas pobres coitados, por não saberem que tudo é um ciclo. As vivências anteriores vão-se repetir, o seu ciclo é que pode ser mais longo ou mais curto. O teu coração de ferro vai-se tornar oxidado das lágrimas interiores.

Aos apaixonados comerciais de  paixões fúteis e programadas conforme as expectativas, que lhes foram criadas através dos vários instrumentos que os organizadores da população tem ao seu dispor, a esses pobres coitados que andam constantemente a procura da felicidade, pois assim nunca a vão encontrar, merecem o seu destino. Preguiçosos, narcisistas, continuem a beijar o vosso reflexo no espelho durante a manhã, vão ter com o vosso novo brinquedo, e que o vosso coração de esponja viva para sempre seco.  

No final, esqueces e duvidas do esforço feito para manter a convivência, os tempos de reflexão sem convívio numa nova realidade levam ao olvidar da paixão.    

Afinal amar também dá trabalho.






   

terça-feira, 22 de abril de 2014

Thoughts

Renasce


e de novo sozinho
o horrendo vinho 
de trago amargo
bebo mais um trago

embriagado desespero
por novo alento
por tempo prospero
a ver se aguento 

o frio da ressaca 
endurece o coração 
alimenta a confusão
a esperança fica opaca 

que parvo é acreditar 
em voltar a amar 
ter algo novamente frívolo 
mas eu sempre fui tolo

sofro de arrependimento
sonho por um ideal
algo maior que um sentimento
algo irreal

o tempo não cura a impaciência 
a mentira fervilha
já  não tenho ciência 
e o tempo pouco cura

sente novamente a força do sol,
respira o mar
ri com o disparate
faz disparates
abraça um desconhecido
incendeia-te de felicidade
renasce 
e espalha as cinzas do velho embriagado de confusão



Partida

Os enamorados choram
As flores murcham
Laços desvanecem lentamente
Mágoas desaparecem suavemente

Velhas comentam fantasias
de dúbio sentido
cicatrizes causam as vias 
de tanto prurido

Enublado pela dor
O coração grita
A cabeça vomita
Onde esta o amor?!

Alguns ficam cegos de dúvidas
Outros prosseguem com as suas vidas
Os cegos ficam secos de paixão.
Os caminhantes partem para outra ilusão.


Nada muda 
a inconstante
é uma certeza 
dos corações enraivecidos
insatisfeitos pela vinda do seu ideal






quarta-feira, 26 de março de 2014

Âncora


Puxa por mim, aconchega-me na tua respiração,
passa a tua abençoada mão pelo meu cabelo desalinhado.
Sussurra no meu ouvido palavras de libertação,
liberta-me da masmorra que é acreditar sempre em mau fado.

Olha para mim sem qualquer receio,
enxuga as minhas lágrimas secas.
Rega-me com o teu peito cheio,
transforma a pedra em lascas.

Compreende o meu ritmo,
ajuda o meu corpo a curar as minhas feridas.
Penetra docemente no meu intimo,
dança comigo, afoga as minhas dúvidas.



Esmurra o meu ser letárgico,
mais o "meu" sempre futuro trágico.
Rapta-me do meu mundo,
e ama o meu ser imundo.

Beija-me! Explode com o meu coração, 
quero sentir a tua incandescente paixão,
a correr nas minhas veias, fervendo o tormento,
quero sentir-te a todo e qualquer momento.



ân·co·ra 
(latim ancora-ae)

substantivo feminino
1. [Marinha Instrumento de ferro queligado ao navio por uma corrente e lançado ao fundo da águao mantém seguro.Ver imagem
2. [Figurado]  Esteiorecursoprotecção.

"âncora", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/%C3%A2ncora [consultado em 26-03-2014].




Disorder!!!





"Turnin' On The Screw"



You got a question? Please don't ask it,
It puts the lotion in the basket,
You say bigger's better but bigger's thicker,
White boy dressed up like a figure,
Drawn inside a toilet on the wall,
The world is round,
My square don't fit at all,

They say those who can't just instruct others,
And act like victims or jilted lovers,
You can't lose it if you never had it,
Disappear man, Do some magic,
You want a reason? How's about "Because"?
You ain't a has been if you never was.

I sound like this,
Scared to say what is your passion,
So slag it all,
Bitter's in fashion,
Fear of failure's all you've started,
The jury is in, verdict:
Retarded,
I'm so tired, I'm wired too,
I'm a mess,
I guess,
I'm turning on the screw.



Thoughts

Diário de um viajante.

A alegria de pequenas vitórias, ou a alegria de obter pequenas vitórias. 
Existe diversos modos para conquistar alegria, o menos doloroso mas mais penoso por ventura esta em conseguir obter prazer nas pequenas vitórias que conquistamos num ritmo constante. 

Isto porque as grandes vitórias sabem bem, muito melhor que qualquer pequena vitória. O grande problema nas grandes vitórias está no grande vazio que fica na nossa alma. Igual as febres do deserto, o nosso corpo alucina pelo oásis. Alucinações que levam a uma ressaca de sentimentos contraditórios, ansiedade devora-te com cólicas, para te defenderes regurgitas discursos de rei sem coroa, ardes incessantemente por algo que faça sentido.

Enquanto que as pequenas vitórias vão te dando uma satisfação permanente ao longo do teu percurso existencial. Conquista-se pequenos pedaços de sentido que saciam a gula do ego, suavizam a ansiedade que te persegue. Pedaços que no seu conjunto libertam a alma para respirar novamente a luz da vida. 


Escapa-te

Liberta-te de Narciso! As pequenas vitorias não são pequenas derrotas. 
São passos de gigante, na guerra que travas na procura da felicidade.
São arma importante na luta com o demónio da ansiedade.
Atreve-te a silenciar os espíritos da arrogância e as suas batotas.

Não te deixes acariciar pelo espírito de Fedra,
bate as asas bacante, esvoaça a alma de patranhas.
Deixa a luz fluir e quebrar o teu coração de pedra,
e afungentar a escuridão que habita nas tuas entranhas. 

Esquece as desilusões,
não controles as emoções.
Não deixes a alma secar! 
Não tenhas medo de amar!



es·ca·par - Conjugar
verbo intransitivo
1. Ficar livre; ficar isento. = LIVRAR-SE
2. Não ser envolvido em coisa má ou incómoda.
3. Subtrair-se, fugir.
4. Não ser atacado.
5. Sair de doença ou de perigo. = SOBREVIVER
6. Passar da memória.
7. Passar despercebido.
8. Ser dito por inadvertência.
9. Ser feito involuntariamente.
verbo pronominal
10. Fugir; desaparecer.
11. Coar-se, sair (falando de líquidos ou gases).

"escapa-te", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/escapa-te [consultado em 26-03-2014].

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Um pequeno momento:



domingo, 13 de maio de 2012

Bipole

O Egoísmo de um cobarde.

Sei que anseias, ou, pelo menos tenho a esperança de estares também em angustia por ouvires as palavras por mim há já muito pensadas. Palavras revolvidas no meu caldeirão de sinapses confusas e revoltas pela atmosfera existencialista contemporânea, algo similar a outros períodos já vividos; mas o passado é absorvido e não vivido, e é por isso que a existência da humanidade é feita de ciclos repetitivos.

Certamente as palavras que eram as correctas a reflexão é como o Cyrano que com o seu nariz de mentiroso nos sussurra escondido atrás de um arbusto as palavras que tu queres ouvir. Muitos por pensam que o meu silêncio é cobarde e absurdo, o que eles não sabem que o amor é belo quando nos dá força para deitarmos tudo a perder para o conseguir, mas não sabem o quanto é cruel quando o conhecemos numa altura em que já não se tem nada a perder.

Confesso que tenho tido mais derrotas que vitorias na vida e que elas me tornaram num cínico capaz de tornar Schopenhauer crente. As derrotas podem ter-me tornado mais forte, mas muito mais fraco na felicidade que devia ser o viver. E é por isso que prefiro guardar os versos nos livros que nunca foram escritos mas pensados, e talvez um dia quando o tempo me ter tornado indiferente os te direi. 

Talvez a paixão me tenha tornado num vil cobarde egoísta... 







segunda-feira, 5 de março de 2012

A bela da tasca



A Bela Tasca
Em Lisboa há sempre: 
A Bela da Tasca, 
que não é um tasco,
mas sim uma Leitaria!
O café da Dona Elvira,
fraco em calcio
e rico em bazookas. 
"Tornam os ossos em aço
o perfumado e modesto bagaço."

Os balcões e mesas 
sempre bem servidos,
de bem bebidos 
noctívagos
ases vagos 
das redondezas: 

Silva alucinado, 
o quinto "mosquiteiro"
sempre bem armado
em dias-de-chuva.
De fala turbulenta,
usava um preto pardacento
como vestimenta.
Assim na sombra trajado,
derrotou o Cardeal 
num dia de sol.

Toni bazookas
mestre do bagaço 
passava o dia a tombar,
sobreviveu graças 
ao endurecimento 
do esqueleto
proviniente do liquído.
Sozinho!
Morreu acamado, 
vitima do abafado.

A "femme fatale"
de becos escuros.
A maldita nora,
a que todos enoja
mas que à vista 
de uma fácil foda
muitos nobres filhos  
escondem a nódoa 
que medalha a camisa
No final fica dona da tasca!

p.s-  Falta o engenhocas, o sábio,    o casal bucha e estica

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bipole!!! - PI

The mathematician Maximillian Cohen (Sean Gullette) is tormented by a severe migraine since he was a kid, and he uses many pills to reduce his painful headaches. He is a lonely man, and his only friend is his former professor Sol Robeson (Mark Margolis). Max has the following assumptions, which rules his life: (1) Mathematics is the language of nature; (2) Everything around us can be represented and understood from numbers; (3) If you graph the numbers in any systems, patterns emerge. Therefore there are patterns everywhere in nature. Based on these principles, Max is trying to figure out a system to predict the behavior of the stock market. Due to his research, Max is chased by a Wall Street company with obvious interest in the results of his studies, and by an orthodox Jew follower of the Torah, who believes that this long string of numbers is a code sent from God.






Conversations with Saul - http://www.youtube.com/watch?v=F9y0zuf8q7Q&feature=related