segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bipole!!! - PI

The mathematician Maximillian Cohen (Sean Gullette) is tormented by a severe migraine since he was a kid, and he uses many pills to reduce his painful headaches. He is a lonely man, and his only friend is his former professor Sol Robeson (Mark Margolis). Max has the following assumptions, which rules his life: (1) Mathematics is the language of nature; (2) Everything around us can be represented and understood from numbers; (3) If you graph the numbers in any systems, patterns emerge. Therefore there are patterns everywhere in nature. Based on these principles, Max is trying to figure out a system to predict the behavior of the stock market. Due to his research, Max is chased by a Wall Street company with obvious interest in the results of his studies, and by an orthodox Jew follower of the Torah, who believes that this long string of numbers is a code sent from God.






Conversations with Saul - http://www.youtube.com/watch?v=F9y0zuf8q7Q&feature=related


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Disorder!!!

Moral: Tomar drogas faz de ti um melhor Homem.





Pode-se dizer que o aumento do uso do cérebro,  não é equivalente a tomar decisões inteligentes e conseguir ter uma melhor percepção do que te rodeia...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Thoughts

Dobra

"(...) ,transmitida pela tradição, com a pergunta acerca da sua composição, feita apenas de seres baixos e servis e mesmo, numa primeira fase, apenas de sátiros com formas de bode, enquanto que a orquestra diante da cena permanecera para nós um enigma, chegámos agora ao ponto de entender que a cena, juntamente com a acção, foi no fundo e na origem pensada apenas como visão e que a única «realidade» é justamente o coro, que produz a visão a partir de si próprio, dela falando com todo o simbolismo da dança, do som e da palavra. Esse coro contempla, na sua visão, o seu senhor e mestre Dioniso, sendo por isso o coro que serve eternamente: ele vê como este deus sofre e se glorifica, não agindo por isso ele próprio. Nesta posição, e embora servido o seu deus, ele é porém a expressão mais elevada, nomeadamente dionisíaca, da natureza, declamando por isso, no seu entusiamo, sentença de oráculo e máximas; na sua compaixão, ele evidencia em simultâneo uma sabedoria que o leva a proclamar a verdade a partir do coração do mundo. Surge assim então aquela figura fantástica aparentemente tão chocante, do sábio e entusiástico sátiro, que é em simultâneo «o homem rude» por oposição ao deus: reprodução da natureza e dos seus impulsos mais fortes, símbolo da mesma e em simultâneo arauto da sua sabedoria e arte: músico, poeta dançarino, visionário numa pessoa só. (...) " 
Nietzsche in O Nascimento da Tragédia

Coros dionisíacos com manifestações apolíneas, satirizam de forma inconsciente a cultura popular. O nascimento do ridículo:






sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Disorder

E sai mais uma garrafa de vinho!
Grainha a grainha o bonacheirão
enche o papo. Ah! Assim é uma inauguração
Facebook on, desabafos caem em chuveirinho.

"Estas terras andam mal." - Mas nunca estiveram bem.
Estranho não é, este povo de Portucale?!
Mulheres bonitas, povo amistoso e álcool do melhor
e sex drugs and rock'n'roll dizem que é do pior!

La fora o português é respeitado
em qualquer tarefa que a profissão exige:
investigador, gestor, vendedor e até bebado,
resolvemos qualquer problema que nos surge.

Desabafos de um jovem a cheirar a poeta
com a mão na braguilha e uma litrosa na mala,
constrói uns versos à pala,
neste país que só quer é punhenta!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Thoughts

Receitas da vida

Eu acredito em todos, mas desconfio de toda gente.

Essência de derrotista
Refogar em lume brando duas colheres de niilismo.
Quando caramelizar, juntar 100g de cepticismo.
Deixe o estrugido rugir lentamente até cheirar a nostalgia do passado.


Entretanto numa frigideira junte duas gotas de esperança
adicione umas ervas de cheiro: saúde e temperança.
Misture com o refogado e mexa até ficar bem esturricado.

Para ser degustado num ambiente de paranóia,
escondido na penumbra de um canto solitário,
acompanhado com uma boa dose de esquizofrenia.

Conselho: Durante a confecção evitar ao máximo estar sóbrio.  

Editor 
- Eu até percebo porque é que um escritor precisa de um editor. Já viste a data de erros que um escritor comete.
- Sim, dá para ver. Tu não és escritor pois não.
- Não! Tenho tido dificuldade em fazer download do pack em português... 
   

 Tralha  melhor que palha:




"(...) A Kibebucha, avilo, só estilo dela, carnes aqui e ali bem postas nas contracurvas do corpo a bambolear mistura de serpente com gato, vestido dela sempreverão e brincos a-dar-a-dar, espalhafatosa nas simplicidades do falar dela, (...)"

"(...) porque ali havia mais formigas que formigueiro, poesia minha, avilo, (...)"

 


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bipole!!!

«Qualquer sistema onde haja pessoas envolvidas vai dar sempre em merda. Embora antes raptar umas 10 mulheronas para uma ilha deserta qualquer e fundar a nossa própria sanita.»



Revolução não obrigado...


Ivo         Bora puto é agora as pessoas estão na rua, vamos sair e juntarmos-nos a elas.

Carlos   Agora é que queres dar uma de revolucionário.

Ivo         Então querias que fosse quando as coisas estivessem bem.

Carlos   Um verdadeiro rebelde manifesta-se em tempos de paz, antes da merda acontecer, o mais inteligente até se manifesta para que não aconteça merda, claro que no meio dos verdadeiros há muitos que o fazem só por fazer.

Ivo        E agora é que vais dar uma de indiferente e alternativo?! Ah e tal só entro em manifestações quando elas tem pouca gente, para de te armar em merdas e anda connosco.

Carlos   O melhor fogo combatido é aquele que não se chega a acender.  

Ivo        Ah?!

Carlos   Desculpa, sabes como eu sou e a mania das frases bonitas meio feitas. Oh pá não me venhas com merdas! Eu participei em manifs cheias de gente, que foram noticiadas pelo mundo fora  e o que mudou? Nada! Já foram feitas tantas manifestações que já ninguém liga.

Ivo        E vais agora deixar-te derrotar, vais cair no conformismo?

Carlos   Revoluções é como uma notícia de um homem que foi à lua. 

Ivo        Vamos sê honesto tu sentes o cheiro, sabes que isto tem possibilidades de ser uma nova revolução francesa, sem tantas mortes claro.

Carlos   Ivo fiquei velho demais, já me apercebi de como funciona verdadeiramente as coisas. O tempo não é generoso para homens com cargos sujeitos a tentações e manipulações, ainda acabas como o Robespierre.

 Ivo       Então puto não confias em mim?


Carlos  Em ti até confio, não confio é nos outros. Qualquer sistema onde haja pessoas vai acabar sempre por dar em merda e não me venha com o com esta geração vai ser diferente, és melhor dos que viveram nos 70? E olha que eles tinham o apoio dos artistas que moviam massas do seu lado. Vamos antes raptar umas dez mulheres bonitas e formosas para uma ilha deserta e fundar a nossa própria sanita.

 Ivo       Tinhas que meter o mulherio ao barulho, o meu ponto fraco, e logo 5. Mas pá nada daquelas merdas religiosas, aqueles cultos dos EUA onde pessoal se enfia num celeiro e mata-se todo. 


Carlos  Achas mesmo que sim. Vão ser transmitidos os valores da ordem dos tarolarios, mas aposto que cinco gerações depois os nossos filhos estão mataram-se uns aos outros para ver quem fica com a sanita. 

Ivo      O homem utiliza o tempo como desculpa para distorcer valores. 





Um homem encontra uma carteira com 20 euros lá dentro, o que é que ele faz?

Ivo     Porquê só 10 euros e não uns 50?

Carlos Por 10 euros a tentação é muito fraca e por 50 já é mais "desculpável".
O homem retira os 20 euros da carteira e põe-nos no seu bolso e entrega a carteira à policia.
Ivo Tal e qual um politico grego.

Interessa saber se o homem é rico ou pobre? Na justiça actual pode fazer diferença. 
O principio dos valores morais muda conforme o dinheiro? O principio é imutável o homem não.
E o dono da carteira é pobre ou é rico? O polícia que está na esquadra é imutável? 
Gostas mais de valores ou de dinheiro? Depende do preço dos valores! 

O tempo inflaciona o valor para o rico e diminui-o para o pobre. 












O sonho é quem mais ordena.

p.s Quem tem coragem para seguir o sonho.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Disorder!!!

Incompetente a nível pessoal e social...
(Elogio ou insulto?!) -  Eu diferente do nós, é mau quando tudo é cada vez mais estandardizado?!


Moulin further argued for Miró’s social awareness: “The artist does not live in bliss. He is sensitive to the world, to the pulsation of his time, to the events which compel him to act.” 







 Joanna Gorska & Jerzy Skakun, Holy Mountain poster, 2009
courtesy of the artists: www.homework.com.pl






CONFUNDIR 

Excesso de informação pode fazer mal ao coração e até provocar demência.
Parvalhão, parvalhão, combate o colesterol da ignorância com inteligência!




















Destroçado

De vez em quando dá-me para pensar na morte, alias muitas vezes penso nela, é normal pensar numa coisa que acabará com a nossa existência física. Não ando obcecado, sinto que ela cada vez mais paira no ar, é normal ela surgir mais vezes em climas de insatisfação.

Uma coisa que sempre me importou na morte é o modo como ela chega e o meu estado de consciência da mesma. Não me importa tanto a causa da minha morte; preferia que ela fosse indolor e rápida; o que me importa mesmo é o meu estado de consciência ao receber o afamado beijo da morte. Não quero deitar-me,  cair num sono profundo e morrer num estado inconsciente, no mínimo morrer a sonhar, mas o perfeito era morrer com a perfeita consciência de que este é o teu último suspiro na terra.

Não é um pensamento estranho querer ter a sensação de olhar nos olhos a vida antes de a deixar, especialmente quando somos treinados para a combater, mesmo que no final ela tenha vencido, qual é a justiça em ela não encarar o inimigo, em não se poder olhar nos olhos o nemésis que nos andou a infernizar a vida. 
 
Que puta de vida era esta, se tal oportunidade não acontece. Passa-se a vida a tentar disfruta-la, eterniza-la, amaldiçoa-la, para depois no final não poder dizer as últimas palavras – a mim próprio.  Poder a imaginar que ela a meu lado se encontra e então utilizar do palavrão mais potente de todas as línguas, um “Pó caralho” de boca cheia e então respirar um último foda-se de alívio e morrer com um sorriso nos lábios. 
Objectivo cumprido!

Agora após ela saber de isto tudo, aposto que a cabra vai atacar sem eu o saber, bem capaz era ela de tal partida!  

Atomic dictator
Eu não sonho como as pinturas do Dali. A minha visão surrealista não é inspirada no subconsciente dos sonhos, mas sim no consciente dos pesadelos do viver. 

Não passo de um usurpador de escrita,
Leio e leio, colho e absorvo, oiço e observo,
Um manancial de emoções, a minha parifilia.
Usurpo as suas emoções e deturpo-as
Através dos meus sentidos por ninguém treinados
Sinapses internamente excitatórias
E fisicamente inibitórias.


Tudo é uma confusão
A vida uma ilusão
Ao nascer somos criados
Por seres já formatados
Com vícios e defeitos
Herdados de outras eras
Pesadas esferas
Sem suspeitos.

Hipócritas criamos deuses,
Livre arbítrio: bem e o mal.
O destino e os seus ases!
Conseguir ser um ás triunfal
Depende só da tua vontade
E de renegares a tua liberdade
O só e o seu quisto

Os distribuidores de esferas, que nos impedem de dizer:
“EU EXISTO!”




terça-feira, 21 de junho de 2011

Thoughts

Pensamentos Precários e estatísticos.



Os valores não estão estáticos...
 




Povo rascunhado

Morreu o povo destemido,
sem medo do desconhecido.
Nasceu um povo sem coragem,
em embarcar em tal viagem.

Entregou as rédeas do seu destino 
às vontades de outros diabos,
profetas que cultivam o desatino,
entre os que governam. NABOS!


E o povo gente honesta
a belzebu paga a divida,
nem que para tal penhore a vida.
Mais uns anos a dormir a sesta!

Os bons valores da minha geração
fogem desta letárgica governação.
Não os critico até os compreendo,
como é difícil evoluir neste enredo.


Ficam os ambiciosos paneleiros,
a fabricar as suas panelas e tachos
trabalho ordenado pelos Cunhas. Uns porreiros!
A Justiça? Não passam de capachos.


Os que cá ficam, vivem deprimidos
envoltos numa névoa pessimista,
num futuro a estudar para derrotista.
Os salvadores? No nevoeiro da corrupção estão perdidos.


Como afirmar o contrário
num país sem salário,
sem poder criar uma família
a viver uma vida que o atrofia.


Um povo que já nao vive, sobrevive!
A espera de um novo salvador,
um igual a que um dia já teve.
Um maldito ditador!


Está hora de combater.
de derrotar esta letargia
de viver com alegria.
Está na hora de vencer!


p.s - dar-lhe mais toques de "alma"
mas o povo também não há tem!
 -Porque é que não metes algo no início como:
"Ler com alma" 
Hmmm.

p.p.s - Inventar um personagem para dar conselhos.
   Somos bons conselheiros para os outros e péssimos para nos próprios. 



Porque o Pinhal ardeu.
Existe uma força da natureza que é destruidora quanto em demasia e acolhedora quanto é moderada. 
Um incêndio quando muito forte aniquila tudo o que o rodeia, com as suas chamas consume qualquer objecto até ficar reduzido a cinzas, ou até o evaporar desta existência.
Agora imaginem uma paixão que se comporta como o Nero, que quer queimar tudo a sua volta, não vai ser um fogo para nos aquecer no Inverno, vai antes ser um fogo que vai destruir as duas partes até a sua destruição.
E embora sejamos dotados de renascer das cinzas como a fénix, esta vai ser uma dor que nunca a esqueceremos. E como a maior parte de nós não tem a honra da majestosa fénix, nunca mais vamos perder medo do fogo, antes pelo contrário... 
É uma ferida que o tempo regenera fisicamente e degenera lentamente a alma!

Lenha para queimar


Filme





Série



Dobras no livro

« (...)  "For look you," he was saying, "as  I see it, a man does things because of desire. He has many desires. He may desire to escape pain, or to enjoy pleasure. But whatever he does, he does because he desires to do it."
"But suppose he desires to do two opposite things, neither of which will permit him to do the other?" Maud interrupted.
"The very thing I was coming to," he said.
And between these two desires is just where the soul of the man is manifest," she went on. "If it is a good soul, it will desire and do the good action, and the contrary if it is a bad soul. It is the soul that decides"
"Bosh and nonsense!" he exclaimed impatiently. "It is the desire that decides. Here is a man who wants to, say, get drunk. Also, he doesn't want to get drunk. What does he do? How does he do it? He is a puppet. He is the creature of his desires, and of the two desires he obeys the strongest one, that is all. His soul hasn't anything to do with it. How can he be tempted to get drunk and refuse to get drunk? If the desire to remain sober prevails, it is because it is the strongest desire. Temptation plays no part, unless, -" he pause while grasping the new thought which had come into his mind, - "unless is tempted to remain sober.
"Ha! ha!" he laughed. "What do you think of that, Mr Van Weyden? 
"That both of you are hair-splittng," I said. "The man's soul is his desires. Or if you will, the sum of his desires is his soul. Therein you are both wrong. You lay the stress upon the desire apart from the soul, Miss Brewster lays the stress on the soul apart from the desire, and in point of fact soul and desire are the same thing.
"However," I continued, "Miss Brewster is right in contending that temptation is temptation whether the man yield or overcome. Fire is fanned by the wind until it leaps up fiercely. So is desire like fire. It is fanned, as by a wind, by sight of the thing desired. There lies the temptation. It is the wind that fans the desire until is leaps up to mastery. That's temptation. It may not fan sufficiently to make the desire overmastering, but in so far as it fans at all, that far is temptation. And, as you say, it may tempt for good as well as for evil." (...) »
 

" (...)  We spoke no more, though we had become too used to one another for the silence to be awkward; (...)"

"(...)  I still slept in the boat, and I lay awake long that night, gazing up at the first stars I had seen in many nights and pondering the situation. Responsibility of this sort was a new thing to me. Wolf Larsen had been quite right. I had stood on my father's legs. My lawyers and agents had taken care of my money for me. I had no responsibilities at all. The on the Ghost I had learned to be responsible for myself. And now, for the first time in my life, I found myself responsible for someone else. And it was required of me that I should be the gravest of responsabilities, for she was the one woman in the world - the one small woman, as I loved to think of her. (...)"

Jack London - The Sea Wolf



Albúm 
 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bipole!!!

O bêbado zarolho mais rápido e certeiro do oeste.

Foda-se aquela puta tinha uma tromba dura boy - queixava-se Lucy ao olhar para a marca dos dentes que lhe ficou na mão, restos de mais um espancamento.
Marcas habituais do ofício da Lucy, negócio que abriu há uns dois anos depois de ter sito expulsa da escola por ter arreado a professora, a professora disse que ela tinha problemas ao nível semântico. Mas o factor que a mais inspirou para abrir o negócio foi quando viu dois homens vestido de fraques a espetarem um tareão no tio, queriam recuperar o dinheiro que o pai pediu emprestado para pagar outro empréstímo que tinha sido contraído para pagar outros 3 empréstimos; tudo para ter a casa equipado com produtos de compra fácil, através de prestações suaves.
E assim Lucy criou o seu negócio; muitos putos da sua escola eram roubados, humilhados e no final nunca recuperavam a sua honra. Foi então que apareceu Lucy a oferecer a possibilidade de vingança, ela juntamente com um dos dignos homens que ajudaram o tio a alivia-lo da sua dívida, partiam membros, queimavam peles, arrancavam olhos, ao mesmo tempo que era tudo filmado para o cliente mais tarde recordar, tudo isto ao melhor preço do mercado.

( a continuar...)

Lucy deixou crescer o bigode, tornou-se uma negociadora sem paciência para o pagode. Recuperou o dinheiro do negócio que tinha ficado pendente antes da morte da sua família e começou a tecer o seu plano de vingança.
Dirigiu-se ao negociante, um velho matreiro que fez fortuna a vender póneis a matronas carentes de quarenta anos. Ao lá chegar, nem deixou o homem falar, arrancou-lhe um colhão à dentada, cuspiu-lhe o escroto na cara e com a boca cheia de sangue disse: "Vou devolver os póneis, quero o meu dinheiro de volta, e quero o seu melhor cavalo".
Após recuperar o dinheiro Lucy andou pela cidade a procura do homem certo para executar a sua tarefa.
Um dia foi ver o o mal afamado bêbado zarolho, mal se encontraram num no pardieiro onde ele vivia e a partir dai começaram a sua aventura.

























segunda-feira, 30 de maio de 2011

Disorder!!!

O original que cai mal.
Estava Lucy e a sua família tipicamente americana num banal restaurante, cada um a beber pela sua palhinha amarela, um batido extra largo de banana polvilhado por pequenas lascas de chocolate. Podia ser mais um fim de semana familiar, não fosse o facto de serem atingidos por um relâmpago - coisa perfeitamente normal na terra das trovoadas secas.
 Ao contrário do que é normal acontecer, a família não ficou com uma aparência de humano assado no espeto numa corriqueira fogueira medieval. Os que assistiram ao acontecimento no restaurante, ficaram com boca de crocodilo preguiçoso ao verem os corpos evaporarem, a partir daí nunca mais ninguém utilizou palhinhas amarelas e um jovem comerciante aproveitou o facto para impingir às pessoas palhinhas as riscas para evitarem ser atingidas por relâmpagos - facto verdadeiro, pelo menos assim o contam na terra das trovoadas secas.

A família ao acordar já não se encontrava na terra do bom vizinho onde podem brincar calmamente nas ruas com os seus hula hoops. O seu presente é agora outro, o seu presente é já ocorreu, vivem num tempo que já existiu, mas que para eles não é passado e o que aconteceu no passado para o ser normal é futuro. - parece complicado, mas duas horas depois já viviam como nada fosse.
O seu novo presente é num faroeste duro digno de uma narrativa de Cormac Mccarthy.
Mal tiveram tempo para ganhar consciência da sua nova vida e um ordinário ladrão esvaziou o tambor da sua colt na família, sobrevivendo apenas Lucy. - alguém tem que sobreviver.
Lucy mais uma vez miraculosamente  sobrevive, mas agora encontra-se possuída pela força da vingança. - se sobrevive torna-se um rambo.









Posters



Lame Trailer


Casting


Para passar o dia a sorrir,
a manha com whisky tens que abrir.


Eh, neste filme eu como a pita.
Não é perversão é arranjar-lhe um futuro.


Só funciona com Lassies.



Arrepios...
frios




John Wayne winning Best Actor for "True Grit"





Momento Comercial






  

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Thoughts

Mais personagens do novo ditador:

 Porquinho FEMI
O Porquinho FEMI


Paulo Portas
Paulo Portas

Pedro Passos Coelho
Pedro Passos Coelho

José Socrates
José Socrates

Acordo Femi
Acordo Femi


A paixão é rara


«Príncipes!». Oiço-as eu a lamentar-se pelos cantos de um círculo, cacarejos de galinhas que de tanto se lamentar ficam tontas. Queixumes por já não haver nenhum homem na terra digno de ser um príncipe, dizem elas.

Já viram que lata tem as mulheres, a fazerem-se de vítimas, como senão tivessem culpa no cartório.

Vou começar por desmitificar o mito do já não haver príncipes,  através do esforço que um homem tem que fazer para as conquistar à concorrência.
Normalmente o conseguir conquistar uma mulher é uma luta entre duas pessoas no mínimo, uma luta que não queremos perder, mesmo que assumamos uma pose passiva. Afinal numa guerra faz-se o uso de várias estratégias e cada um tenta valorizar ao máximo os seus trunfos.
Isto para chegar à estratégia utilizada especialmente por um homem que seja feio, que tenha uma característica que o punha em relativa desvantagem em relação à concorrência em termos estéticos, o que hoje em dia se apelida tão caridosamente de aborto; esta estratégia também costuma ser utilizada por homens tímidos com algum sucesso, é costume neste tipo de homens após a conquista transformarem-se em cavalgaduras, outro pormenor em ter atenção é o aplicar a estratégia a maior parte das vezes a mulher errada. A estratégia destes senhores para suplantar os seus adversários consiste em comportarem-se como príncipes, se forem donos de uma característica que cada vez mais rareia, que é a inteligência.
De referir que estamos a aplicar esta estratégia a mulheres que também tenham alguma coisa na cabeça, não são mulheres que não se importam de comer porrada depois dos jogos do benfica e que tenham tatuagens de bonequinhos parvos, ou que tenham o carimbo de vaca.

«Ah, um príncipe tímido e feio que nem um sapo, não é um príncipe» - respondem vocês, princesas de lábios desencantados.

Após a desmistificação do já não haver príncipe encantados, apresento o segundo argumento. Este argumento prova que as mulheres são culpadas do crime de cúmplices no homicídio do príncipe encantado.
Está tudo relacionado com a nossa natureza, o instinto que ainda há dentro de nós, há que aceitar ainda somos animais e temos um passado para o comprovar.
Sim, onde quero chegar é que as mulheres gostam de ser maltratadas, nada de violência física como o puxar de cabelos, isso era antigamente já evoluímos, agora os maus tratos são ao nível psicológico. Mas até aí não se pode abusar  muito, é o mais ignorar-la em alguns momentos na fase inicial da conquista e lá para o fim já temos que dar algumas ordens, isto porque o homem tem que demonstrar confiança, que é capaz de a proteger.
É por estas razões que elas se sentem atraídas pelos canalhas, bestas, que de vez em quando demonstram um bom gesto.
Perguntem a qualquer homem se quando não demonstram interesse numa mulher e até a maltratam, se ela não o deixa em paz, e quando dão uma de príncipes elas ficam derretidas, gostam, mas no fim enjoam e é só desilusões.
E porque é que isto acontece?

Acontece porque na paixão a inteligência é rara!

p.s isto é valido até para os casos
em que as coisas corram bem.




Pensamentos rápidos
A evolução do político
Pequenos homens vangloriam-se de pequenos feitos, os tempos evoluem e por incrível que pareça existe um nível ainda mais baixo: 
Verme o é quem se vangloria de um pequeno feito do qual não é responsável!
 

A qualidade existe ao desbarato?!
«Homens/Mulheres são como os autocarros: perde-se uns, apanha-se outros.»
Sabes qual é a diferença a Carris e a TST.


Altruísta, Parvo, ou Consciente.
Quanto é que vale para ti a vida de outro homem?
- O mesmo que a minha.


Utopia
Erro da banca a seu favor.


Os homens que inventaram os deuses, não acreditam em deuses.

Cuidado, temos que ter cuidado!
Com quem?
Com eles, com a multidão que se sente inútil.
São assim tantos?
Cada vez mais, e agora a unir-se aos inúteis estão os desesperados.
Não há-de ser nada, que mal pode fazer um desesperado inútil?
  
p.s - a importância de um título, não quero explicar
desta vez deixo-vos a raciocinar.

A importância da trivialidade.
Um fluxo terrível de pensamentos
afoga a minha maneira sã de ser,
a bóia de salvação esta nos momentos
triviais que todos temos que viver.




Achas para a forja cerebral

 Filme:


Dobras: 

"I have been robbed,"I said to gim, a little later, when I found him pacing up and down the poop alone.
"Sir", he corrected, not harshly, but sternly.
"I have been robber, sir," I amended.
"How did it happen?" he asked.
Then I told him the whole circumstance, how my clothes had been left to dry in the galley, and how, later, I was nearly beaten by the cook when I mentioned the matter.
He smiled at my recital. "Pickings," he concluded; "Cooky's pickings. And don't you think your miserable life worth the price? Besides, consider it a lesson. You'll earn in time how to take care of your money for yourself. I suppose, up to now, your, lawyer has done it for you, or your business agent."
I could feel the quiet sneer through his words, but demanded, "How can I get it back again?"
"That's your lookout. You haven't any lawyer or business agent now, so you'll have to depend on yourself. When you get a dollar, hang on to it. A man who leaves his money lying around, the way you did, deserves to lose it. Besides you have sinned. You have no right to put temptation in the way of your fellow creatures. You tempted Cooky, and he fell. You have placed his mortal soul in jeopardy. By the way, do you believe in the immortal soul?"
His lids lifted lazily as he asked the question, and it seemed that the deeps were opening to me and that I was gazing into his soul. But it was an illusion. Far as might have seemed, no man has ever seen very far into Wolf Larsen's soul, or seen it at all, - of this I am conviced. It was  a very lonely soul, I was to learn, that never unmasked, though at rare moments it played at doing so.
"I read immortality in your eyes," I answered, dropping the "sir," - an experiment, for I thought the intimacy of the conversation warranted it.
He took no notice. "By that, I take it, you see something that is alive, but that necessarily does not have to live forever."
"I read more than that," I continued boldly.
"Then you read consciousness. You read the consciousness of live that it is alive; but still further away, no endless of life."
 How clearly he thought, and how well he expressed what he thought! From regarding curiously, he turned his head and glanced out over the leaden sea to windward. A bleakness came into his eyes, and the linesof his mouth grew severe and harsh. He was evidently in a pessimistic mood.
"Then to waht end?" he demanded abruptly, turning back to me. "If I am immortal -why?"
I halted. How could I explain my idealism to this man? How could I put into speech a something felt, a something like the strains of music heard in sleep, a something that convinced yet transcended utterance?
"What do you believe then?" I countered.
"I believe that life is a mess," he answered promptly. "It is like yeast, a ferment, a thing that moves and may move for a minute, an hour, a year, or a hundred years, but that in the end will cease to move. The big eat the little that they may continue to move, the strong eat the weak that they may retain their strengh. The lucky eat the most and move the longest, that is all. What do you make of those things?"
He swept his arm in an impatient gesture toward a number of the sailors who were working on some kind of rope amidships. 
"They move; so does the jellyfish move. They move in order to eat in order that they keep. There you have it. They live for their belly's sake, and the belly is for their sake. It's a circle; you get nowhere. Neither do they. In the end they come to a standstill. They move no more. They are dead."
"They have dreams," I interrupted, "radiant, flashing dreams - "
"Of grub," he concluded sententiously.
"And of more - "
"Grub. Of a larger appetite and more luck in satisfying it." His voice sounded harsh. There was no levity in it. "For look you, they dream of making lucky voyages which will bring them some more money, of becoming the mates of ships, of finding fortunes - in short, of being in a better position for preying on their fellows, of having all night in, good grun, and somebody else do to the dirty work. You and I are just like them. There is no difference, except that we have eaten more and better. I am eating them now, and you too . But in the past you have eaten more than I have. You have slept in soft beds, and worn fine clothes, and eaten good meals. Who made those beds? and those clothes? and those meals? Not you. You never made anything in your own sweat. You live on an income which your father earned. You are like a frigate bird swooping down upon the boobies and robbing them of the fish they have caught. You are one with a crowd of men who have made what they call a government, who are masters of all the other men, and who eat the food other men get and would like to eat themselves. You wear the warm clothes. They made the clothes, but they shiver in rags and ask you, the lawyer, or business agent who handles your money, for a job."
"But that is beside the matter," I cried.
"Not at all." He was speaking rapidly, now, and his eyes were flashing. "It is piggishness, and it is life. Of what use or sense is an immortality of piggishness? What is the end? What is it all about? You have made no food. Yet the food you have eaten or wasted might have saved the lives of a score wretches who made the food but did not eat it. What immortal end did you serve? Or did they? Consider yourself and me. What does your boasted immortality amount to when your life runs foul of mine? You would like to go back to the land, which is a favorable place for your kind of piggisheness. It is a whim of mine to keep you aboard this ship, where my piggishness flourishes. And keep you I will. I may make or break you. You may die to-day, this week, or next month. I could kill you now, with a blow of my fist, for you are a miserable weakling. But if we are immortal, what is the reason for this? To be piggish as you and I have been all our lives does not seem to be just the thing for immortals to be doing. Again, what's is it all about? Why have I kept you here? - "
"Because you are stronger," I managed to blurt out.
"But why stronger," he went on at once with his perpetual queries.
"Because I am a bigger bit of ferment than you? Don't you see? Don't you see?"
"But the hopelessness of it," I protested.
"I agree with you," he answered. "Then why move at all, since moving is living? Without moving and being part of the yeast there would be no hopelessness. But, - and there it is, - we want to live and move, though we have no reason to, because it happens that it is the nature of life to live and move, to wantt to live and move. It it were not for this, life would be dead. It is because of this life that is in you that you dream of your immortality. The life that is in you is alive and wants to go on being alive forever. Bah! An eternity of piggishness!"


Álbum: